21 de dezembro de 2024
Cidades

Ministro da Saúde afirma que não faltam recursos para combater o Aedes

Durante visita a Goiânia para participar da avaliação do segundo ciclo de visitas a domicílios da força-tarefa Goiás Contra o Aedes, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, afirmou que não faltam recursos da União para Estados e Municípios combaterem o mosquito transmissor da Dengue, Zika e outras doenças. Na ocasião, ele elogiou o trabalho realizado no estado.

Em Goiás uma força-tarefa foi criada para que cada imóvel seja vistoriado pelo menos seis vezes somente neste primeiro semestre. As visitas são realizadas pelas prefeituras, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde e apoio do Corpo de Bombeiros Militar. O primeiro ciclo ocorreu em janeiro e o segundo, em fevereiro. O ministro da Saúde ressaltou que o trabalho no estado é exemplo, pois há um esforço para que a população mude hábitos rotineiros e colabore no combate ao Aedes.

Recursos

Quando questionado sobre recursos para as ações em todo o Brasil e em Goiás, o ministro da Saúde argumentou que para 2016 há maior disponibilidade de recursos para combater o Aedes. Em 2015 eram R$ 1,29 bilhão passando para R$ 1,87 neste ano.

“Se houvesse escassez de recursos nós teríamos que tirar de alguma área porque é verdadeiramente um problema muito sério que estamos vivendo da Zika com a Microcefalia. Não é um problema do Brasil. É um problema mundial. Goiás como todos os estados do Brasil estão recebendo recursos regularmente. Qualquer aporte de recursos vamos conversar. O trabalho está sendo muito efetivo”, afirmou.

Microcefalia

O ministro Marcelo Castro explicou que a partir de agora, serão notificados como suspeitos de microcefalia os casos de meninos com crânio medindo 31,9 centímetros e de meninas, com 31,5 centímetros. Até então eram analisados casos de crianças que nasciam com a cabeça medindo perímetro igual ou menor a 32 centímetros.

Queda na infestação

Segundo dados da Secretaria de Saúde, após o início da força tarefa, o índice de infestação caiu de 2,1% para 1,4%. Ainda está acima do tolerado pela Organização Mundial de Saúde, que é de 1%.

“Estamos satisfeitos com as respostas que estamos tendo, com todos os municípios e com o Estado. Em janeiro tínhamos 4% de infestação, em fevereiro era 2,1%, caímos para 1,4%. Vamos chegar a abril, abaixo de 1%. Temos mais de 20 mil pessoas, entre funcionários dos municípios, Estado e da sociedade civil. A população tem compreendido a importância de combater o Aedes”, destacou o governador de Goiás, Marconi Perillo.


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