O presidente interino Michel Temer deu posse nesta tarde ao novo ministro da Cultura, Marcelo Calero, no Palácio do Planalto. Em seu discurso, Calero disse que “o partido da cultura é a cultura”. “Estaremos sujeitos sempre a aquilo que a sociedade demanda, nunca a serviço de um projeto de poder. O financiamento público é uma ferramenta imprescindível para que a cultura cumpra sua tarefa elementar de sustentação da nacionalidade”, afirmou Calero.
O ministro destacou que quer marcar sua gestão por um “amplo, franco e produtivo” diálogo com os mais diversos segmentos da cultura. “Um diálogo que não seja um fim em si mesmo, mas que resulte em melhorias efetivas. Serei o ministro do diálogo, da ampliação da participação social, da busca de soluções que sejam fruto do debate e do entendimento”, acrescentou.
No fim de semana, Temer decidiu recriar o ministério após protestos contra a incorporação da pasta ao Ministério da Educação. Críticas de artistas levaram à decisão, tomada após uma conversa de Temer com o ministro da Educação, Mendonça Filho.
O presidente manifestou a vontade de recriar a pasta, extinta recentemente, e pediu a opinião do ministro, que concordou com a medida. Calero havia sido indicado para ser o secretário nacional de Cultura.
Marcelo Calero era secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro e estava no cargo desde o ano passado. Ele tem 33 anos e ingressou na carreira diplomática em 2007. Em 2013, foi cedido à prefeitura do Rio para trabalhar na gestão do prefeito Eduardo Paes. No município, Calero comandou as comemorações dos 450 anos da capital fluminense.
Com informações da Agência Brasil
Leia mais sobre: Brasil