05 de janeiro de 2025
Decisão

Ministro Alexandre de Moraes autoriza saída de Chiquinho Brazão da prisão para exame cardíaco

Brazão, acusado de ser o mandante da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, poderá realizar o procedimento em Campo Grande
Defesa do deputado deverá informar à Justiça, com cinco dias de antecedência, a data, hora e local do exame para que a escolta possa ser organizada. (Foto: Agência Câmara/Divulgação).
Defesa do deputado deverá informar à Justiça, com cinco dias de antecedência, a data, hora e local do exame para que a escolta possa ser organizada. (Foto: Agência Câmara/Divulgação).

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na quinta-feira (2) o deputado federal Chiquinho Brazão, atualmente sem partido, a deixar a prisão para realizar um exame cardíaco. Brazão, acusado de ser o mandante da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, poderá realizar o procedimento em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde encontra-se detido na Penitenciária Estadual da cidade.

De acordo com a decisão de Moraes, a defesa do deputado deverá informar à Justiça, com cinco dias de antecedência, a data, hora e local do exame para que a escolta, feita pela Polícia Federal, possa ser organizada. O cardiologista que acompanhará o procedimento será indicado pela defesa de Brazão.

Em dezembro, a defesa de Brazão solicitou sua transferência para prisão domiciliar, mas a Procuradoria-Geral da República se opôs ao pedido. O deputado é réu em uma ação penal no STF, acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, ao lado de seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

Na Câmara dos Deputados, um processo para cassação do mandato de Chiquinho Brazão foi aprovado pelo Conselho de Ética e aguarda votação no plenário da Casa. Os ex-sargentos da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, acusados pelos assassinatos de Marielle e Anderson, já foram julgados e condenados.


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