Com o objetivo de reconhecer e apoiar iniciativas culturais realizadas por comunidades quilombolas, religiosas de matriz africana e coletivos negros, foi lançado em Goiânia pela Fundação Cultural Palmares, Secretaria Municipal de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial (Seppir), e pelo Ministério da Cultura.
O concurso vai premiar atividades nas áreas de literatura, música, artes plásticas e cênicas.
A proposta é investir nas expressões culturais desenvolvidas por essas comunidades e garantir acesso aos mecanismos de fomento à cultura, como explica o presidente da Fundação Palmares, Hilton Cobra.
“ inserção nos investimentos da cultura no país, isso é fundamental pra nós. A ideia é potencializar, dar ganho de importância aos pontos de cultura afro-brasileiro. Que o povo negro tenha mais intimidade com o poder público, no que diz respeito aos investimentos”, analisa Cobra.
Para a ministra da Cultura, Marta Suplicy, o prêmio é uma forma de oportunizar atividades realizadas pelas comunidades quilombolas.
“ Esse novo edital tem um diferencial. Nós achamos que vai ser um coroamento para as comunidades afro descendentes. Esse novo edital vai nos permitir a avançar com a cultura”.
As inscrições para o Prêmio de Culturas Afro-brasileiras estão abertas até 6 de novembro, via Correios ou pela internet.
O valor total é de dois milhões e 400 mil reais, oriundos do Ministério da Cultura, que serão distribuídos entre os 60 projetos selecionados.
A premiação está dividida em três categorias: Iniciativa Cultural Quilombola; Iniciativa Cultural de Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e Iniciativa Cultural de Coletivos Culturais Negros.
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