22 de novembro de 2024
Saúde

Ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirma que tem trabalhado para universalizar o Samu até 2026

Garantia da cobertura do Samu para 100% da população até o final de 2026 está incluída como meta no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
De acordo com Nísia, após 10 anos de congelamento, o custeio do Samu subiu 30% no ano passado. (Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasil).
De acordo com Nísia, após 10 anos de congelamento, o custeio do Samu subiu 30% no ano passado. (Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasil).

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, compartilhou na tarde deste domingo (28) uma série de postagens em suas redes sociais em alusão aos 20 anos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). “Trabalhamos para universalizar o Samu até 2026”, disse a ministra, que destacou as principais medidas tomadas pelo atual governo e lembrou que o serviço foi criado no primeiro mandato do atual presidente Luís Inácio Lula da Silva.

A garantia da cobertura do Samu para 100% da população até o final de 2026 já havia sido incluída como meta no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que envolve um conjunto de investimentos com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico do país e a inclusão social. Coordenado pelo governo federal, ele engloba verbas da União e também recursos provenientes de parcerias com o setor privado, estados, municípios e organizações sociais.

Em sua rede social, a ministra também classificou o serviço como essencial para salvar vidas e saudou os trabalhadores. “Parabéns aos profissionais de saúde e socorristas que ajudaram a escrever e seguem escrevendo a história do Samu, um serviço básico para o respeito à vida e a universalização do cuidado!”, acrescentou.

Vale lembrar que o Samu foi instituído por Lula por meio do Decreto 5.055, assinado em 27 de abril de 2004. Desde o início, ficou estipulado o número de telefone 192 para receber os pedidos de atendimento. Atualmente, também é possível requisitá-lo por meio do aplicativo Chamar 192. O custeio das operações é dividido entre município, estado e União.

Investimentos para o Samu

No eixo saúde, foi previsto um aporte de R$ 31,5 bilhões até 2026. Além do ampliar a cobertura do Samu, estão previstas entregas de novas Unidades Básicas de Saúde (UBS), maternidades, policlínicas, centros de atenção psicossocial (Caps) e unidades odontológicas, entre outros equipamentos públicos.

De acordo com Nísia, após 10 anos de congelamento, o custeio do Samu subiu 30% no ano passado. Ela também afirma que a frota foi renovada em diversos municípios. “Com a primeira etapa do PAC neste ano, serão 537 novas ambulâncias e 14 novas Centrais. Com essa etapa, vamos passar de 90% de cobertura”, estimou.

Com informações da Agência Brasil


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