A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou o avanço da cobertura vacinal infantil no Brasil no último ano. Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, da EBC, nesta quarta-feira (17), Nísia avaliou que a melhoria é consequência de iniciativas do governo, além do comprometimento dos trabalhadores da saúde.
Na última segunda-feira (15), foram divulgados dados de estudo global feito pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) que concluiu que, em 2023, o Brasil deixou o ranking das 20 nações com mais crianças não vacinadas. Em 2021, o país era o sétimo no grupo dos países com mais crianças não imunizadas no mundo.
De acordo com os dados da OMS, o Brasil apresentou avanços constantes em 14 dos 16 imunizantes pesquisados. Conforme o Ministério da Saúde, a melhoria da cobertura em 2023 abrange as vacinas contra a poliomielite (VIP e VOP), pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C (1ª dose e reforço), pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª doses) e reforço da tríplice bacteriana (DTP).
A ministra da Saúde atribuiu o feito ao trabalho do governo em relação às campanhas, associado ao comprometimento dos profissionais da saúde. Além disso, pontuou também o combate às fake news relacionadas às vacinas, que foram ponto chave para a redução da cobertura no governo anterior. “Outro fator importante é o combate à desinformação, que desde o ano passado vem sendo combatida pela plataforma Saúde com Ciência”, acrescentou ao se referir ao programa criado com o objetivo de defender a vacinação e enfrentar a desinformação.
Segundo o levantamento da OMS, o avanço do Brasil vai na contramão do cenário global, no qual houve aumento no número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1, passando de 13,9 milhões em 2022 para 14,5 milhões em 2023. O levantamento do Unicef e da OMS traz dados de 185 países.
Com informações da Agência Brasil
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