A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, confirmou que o número de abstenções do Concurso Nacional Unificado (CNU), realizado em todo o país neste domingo (18), foi alta, porém, dentro do esperado. Em visita à sala de situação montada para monitorar a aplicação das provas, Esther afirmou que o número de ausências está dentro da média para concursos públicos. Conforme a ministra, as prova aconteceram sem grande intercorrências.
“Não tem nada além do previsto. Abstenção em concurso público é uma coisa alta. A gente viu concursos recentes, como o do Banco Central, que tem uma taxa muito alta de abstenção, mesmo sendo um concurso caríssimo, relativamente mais caro que o Concurso Unificado. Isso é comum: as pessoas se inscrevem, mas nem todo mundo consegue se preparar”, destacou Dweck.
Conforme a ministra, o balanço total de abstenções e demais intercorrências nas realizações das prova será divulgado pelo Ministério da Gestão ao final dos exames, após às 19h. No entanto, já se sabe que “é um número que não é baixo, mas não é acima da média que a gente tem visto nos concursos”, acrescentou Esther.
Junto a ministra para a visita à sala de monitoramento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), elogiou a atuação de Esther Dwerck e dos demais envolvidos na organização do Concurso Unificado. “Estamos suprindo uma deficiência de dezenas de anos nesse país sem fazer concurso. Quando se fez concurso, foi concurso específico. Então, você sequer tem gente para sobrepor aqueles que se aposentaram”, ressaltou Lula.
De acordo com ele, o país está inovando na forma de realizar as contratações públicas. “A gente está inovando de verdade no jeito de contratar gente neste país. Nós precisamos adequar a máquina pública ao século 21. É preciso discutir os temas que estão na ordem do dia. A democracia tem que ser debatida para as pessoas saberem o que é democracia, saber a diferença entre democracia e outros regimes. Também é importante discutir coisas que dizem respeito ao trabalho que ele vai fazer quando começar a trabalhar”, pontuou o presidente.
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