23 de novembro de 2024
Política

Ministra Cármen Lúcia diz, em Formosa, que Goiás se aproveitou de um momento difícil para melhor o sistema prisional

Marconi Perillo e a ministra Cármen Lúcia durante a inauguração do novo presídio de Formosa (Foto: Marco Monteiro)
Marconi Perillo e a ministra Cármen Lúcia durante a inauguração do novo presídio de Formosa (Foto: Marco Monteiro)

Goiás aproveitou um momento de adversidade para fazer seu sistema prisional avançar. A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), enalteceu o empenho conjunto com o governo de Goiás para melhorias do sistema penitenciário e de segurança, no sentido de executar o que determina Constituição Federal, quanto ao cumprimento da pena, mas em condições de dignidade. “Somos pagos pelos cidadãos para fazer, e temos que fazer”, assinalou.  

“Neste caso de Goiás, os Poderes funcionaram muito bem”, disse, acrescentando que os fatos que ocorreram no sistema prisional de Aparecida de Goiânia invocaram “providência rápidas e a contento”. Cármen Lúcia afirmou que os brasileiros esperam voltar a acreditar nas instituições. Para ela, “todo ser humano erra e pode errar contra a lei”. Por isso, quando julgado e sentenciado, tem direito a uma prisão digna para cumprimento de sua pena, com segurança e respeito à sua integridade. “O sistema penitenciário deve ser repensado”, disse, para a garantia fundamental dos direitos “daqueles que erram”.

Assinalou que é importante que as instituições tenham condições para desenvolver suas ações, visando garantir que cidades como Formosa sejam uma “formosura”. Citando o compositor Gilberto Gil, Cármen Lúcia concluiu sua fala dizendo: “Andar com fé eu vou, porque a fé não costuma faiá”.


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