Durante passagem por Goiânia, neste fim de semana para participar de plenária na sede do PT municipal que oficializou o apoio do partido a candidatura de Iris Rezende em Goiás, a Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Ideli Salvatti (PT), discutiu a necessidade do Partido dos Trabalhadores permanecer governando o país.
Ela entende que a presidente Dilma Rousseff deve permanecer mais quadro anos no poder. A ministra também afirmou que Goiás é um Estado estratégico para o projeto de reeleição.
Ideli Salvatti lembrou que foram investidos pelo governo federal mais de R$ 83 bilhões em obras no território goiano. “Destas, são 53 bilhões de obras já concluídas e entregues que vão desde obras de infraestrutura, social, habitacional, mobilidade urbana, então é muito importante para Goiás que tenhamos um bom resultado”, ressalta a ministra.
Quanto a estratégias de campanha, uma das principais armas utilizadas no horário eleitoral é a comparação entre as gestões do PT de Lula e Dilma e as do PSDB com FHC.
“Em primeiro lugar, a comparação é de fundamental importância porque não é apenas a discussão do que se pretende fazer, mas é comparar e mostrar o que aconteceu com o país, com os trabalhadores, quando os tucanos administraram e quando nós administramos. Eles quebraram o Brasil três vezes”, afirma.
A ministra ressaltou que o Brasil passa por um momento difícil, mas que em parte é reflexo do que acontece fora do país. Ideli Salvatti destaca que mesmo com as dificuldades foi possível fazer o Brasil crescer e é nisso que o povo deveria fazer comparações.
“Hoje nós somos um país que mesmo numa crise internacional gravíssima, geramos emprego, melhoramos a renda, fazemos investimentos e temos uma posição muito clara frente a comunidade internacional de soberania. O Brasil governado pelo Lula e pela Dilma é muito diferente do Brasil governado pelos tucanos” , compara.
Corrupção:
Quanto às denúncias constantemente apresentadas durante o processo eleitoral, em jornais e revistas de circulação nacional, Ideli Salvatti criticou a postura tomada por parte da mídia.
Ela citou casos que ocorreram em Minas Gerais de apreensão de dinheiro com pessoas ligadas ao PSDB e também com o PT. A ministra relatou que o peso está sendo diferente. Ela citou:
“A discriminação diferencial é total e absoluta, a ponto de lideranças do PT estarem colocando de forma muito clara que tem cheiro de golpe esse tipo de procedimento discriminatório diferenciado” ressalta.
Em relação às investigações realizadas para apurar irregularidades na Petrobrás, a ministra reclama da utilização eleitoral deste tema.
“Estamos fazendo uma denúncia pública desde tipo de procedimento. Em primeiro lugar, se você quer fazer uma investigação séria, você faz a investigação sob sigilo, para que os responsáveis não subtraiam provas. Se você ouvir os áudios, não apresentaram uma única prova. É indiscutível que isto vem para tumultuar o processo eleitoral” analisa.
De toda forma, a ministra entende que as investigações precisam continuar. Ela argumenta que o governo tem demonstrado esforços para combater a corrupção no Brasil.
“A presidenta Dilma tem dito de forma clara e convicta que não admite, é tolerância zero. Quem prendeu e quem investiga são órgãos do governo dela. Quem demitiu o Paulo da Petrobrás foi ela. As investigações vão continuar acontecendo doa a quem doer, mas não podem ser utilizadas para tumultuar o processo eleitoral”, ressalta.
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