07 de agosto de 2024
Brasil

Ministério da Saúde afirma que apenas 22% do público-alvo se vacinou contra a gripe no Brasil

Podem receber o imunizantes crianças de 6 meses a 6 anos de idade, idosos a partir de 60 anos, gestantes e puérperas, professores, dentre outros grupos prioritários
Foto: Marco Monteiro
Foto: Marco Monteiro

Iniciada no dia 25 de março, a campanha de vacinação contra a gripe ainda não atingiu sequer um terço do público-alvo definido. De acordo com dados do Ministério da Saúde, apenas 22% de pessoas dos grupos prioritários se vacinaram até o momento.

A população-alvo, conforme o levantamento, é de 75,8 milhões de pessoas. Deste número, somente 14,4 milhões de doses foram aplicadas. Os estados com as menores porcentagens da população vacinada são o Distrito Federal (13,78%), Mato Grosso do Sul (14,18%), Mato Grosso (14,36%), Bahia (14,92%) e Rio de Janeiro (17,76%).

“A partir de agora, a expectativa é imunizar 75 milhões de pessoas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), como idosos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, professores da rede pública de ensino, entre outros públicos prioritários”, pontuou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Em 2024, a vacinação contra a influenza acontece no primeiro semestre do ano nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, enquanto no Norte será no segundo semestre. A mudança na estratégia, desde 2023, busca atender às particularidades climáticas da região, que inicia no período do Inverno Amazônico, quando há maior circulação viral e de transmissão da gripe.

Neste ano, a composição da vacina é destinada a proteger contra a Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.

Podem receber o imunizantes: crianças de 6 meses a 6 anos de idade, idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas, professores do ensino básico e superior, povos indígenas, pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança, salvamento e forças armadas, pessoas com doenças crônicas, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, população privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.


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