19 de novembro de 2024
EUA

Militar responsável pela morte de Osama Bin Laden é preso nos Estados Unidos

Ele é acusado de intoxicação pública e agressão com lesões corporais que teriam ocorrido na última semana
Robert J. O’Neill, ex-integrante dos Navy Seal (força militar de elite dos Estados Unidos), diz ter sido o responsável por atirar no líder terrorista Osama Bin Laden, em 2011. (Foto: reprodução)
Robert J. O’Neill, ex-integrante dos Navy Seal (força militar de elite dos Estados Unidos), diz ter sido o responsável por atirar no líder terrorista Osama Bin Laden, em 2011. (Foto: reprodução)

O militar Robert J. O’Neill, de 47 anos ex-integrante dos Navy Seal – força militar de elite dos Estados Unidos – e que diz ter sido o responsável pela morte de Osama Bin Laden em 2011, foi preso no Texas. Sua prisão ocorreu na última semana, após acusações de intoxicação pública e agressão com lesões corporais, no condado de Collin.

Apesar de pagar fiança no valor de 3.500 dólares, algo em torno dos 18 mil reais, e ser liberado no mesmo dia, caso repercutiu mundialmente. A polícia, por sua vez, segundo o The New York Post, se negou a dar mais informações sobre a prisão e o próprio acusado também não deu detalhes, nem sequer falou à imprensa.

Diferente de 2014, quando Robert J. O’Neill contou a história para o mundo de que foi ele quem disparou o tiro contra Osama Bin Laden, líder terrorista do grupo Al Qaeda, responsável pelos atentados de 11 de setembro de 2001 em pleno território norte-americano, com ataques diretos ao Pentágono e ao World Trade Center.

Na época, o grupo militar de elite dos EUA de qual O’neill fazia parte encontrou Osama Bin Laden em um esconderijo no Paquistão, em 2011. “Alguns metros à minha frente, em pé, estava Osama Bin Laden. Eu atirei três vezes na cabeça dele e o matei”, contou o militar na época para toda a imprensa mundial.

Sobre os problemas de Robert com a polícia, este não é primeiro. Em 2020, ele teve que ser retirado de um avião por ter se recusado a usar máscara, já que o acessório era obrigatório por lei por causa da pandemia de Covid-19.


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