O ex-governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) disse, durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (20), que até as eleições de 2026, vai usar todos os espaços possíveis para se defender de todas ações públicas, que ele classifica como atrocidades, contra ele nos últimos cinco anos.
2026 está longe, até lá eu vou avaliar o que fazer. Mas o meu objetivo é usar todos os espaços possíveis para que eu possa me defender de todas as atrocidades que cometeram contra mim nestes últimos cinco anos
Marconi Perillo, ex-governador de Goiás
Perillo anunciou que 20 ações civis públicas contra ele tiveram pedido de arquivamento por parte de promotores do Ministério Público de Goiás (MP-GO). Segundo o ex-governador, foram 24 processos de improbidade administrativa.
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Vale lembrar que os pedidos de arquivamento foram feitos nos últimos 15 dias pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), e também pelo Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO). Para o tucano não tinha razão para as ações existirem.
“Tudo isso cair por terra não é por conta de lei, óbvio. É porque não tinha causa, não havia razão de existir e não é o juiz que está tomando a decisão, é o próprio MP que está desistindo. São os promotores que estão levando ao pé da letra o que está na constituição e na lei”, afirma Perillo.
De acordo com Marconi, em uma das ações, a Justiça pediu o bloqueio de R$ 550 milhões em bens. Segundo o ele, essa ação também está com pedido de arquivamento.
“Isso acaba ficando no insconsciente das pessoas. Eu sofri todo esse tipo de massacre durante esse tempo todo porque a cada ação dessa era levada à imprensa. É algo imaginável que alguém possa ser tão maldoso para praticar contra um ex-governador que só quis fazer o bem”, afirma o tucano, que ainda completa: “a gente sofreu todo tipo de perseguição, maldade e crueldade.
Ataque a Caiado
Durante entrevista, Marconi atacou o atual governador Ronaldo Caiado. Segundo o tucano as 24 ações de improbidade de anos anteriores que foram apresentadas por uma promotora contra ele, foi por ordem de um promotor vinculado ao atual governador.
“Segundo ela [promotora], foi por ordem de um promotor que nitidamente vinculado politicamente ao atual mandatário, o atual inquilino do Palácio das Esmeraldas”, afirma.
De acordo com o tucano, a promotora disse a ele com todas as letras que assinou as ações de improbidade porque foi mandada pelo o outro promotor.
“Eu fui a vítima, e fui a pessoa mais prejudicada da política goiana exatamente por conta desse estado de perseguição que sofri nesses últimos cinco anos”, disse.
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