A greve geral organizada por centrais sindicais para esta sexta-feira (28) contra as reformas da Previdência e das leis trabalhistas deve parar em São Paulo o transporte público, bancos e fábricas. Paralisações também estão previstas no Rio de Janeiro, na Bahia e em Minas Gerais, entre outros Estados.
A lista de entidades que farão parte do movimento deve crescer até o final da semana. Há previsão de assembleias de categorias até quinta-feira (27) para decidir se participarão ou não da greve.
Na capital paulista, já declararam paralisação os sindicatos dos metroviários, dos motoristas de ônibus, dos motoboys e dos trabalhadores da limpeza urbana. Os ferroviários devem decidir nesta terça (25) se aderem ao movimento.
Pilotos de avião e comissários de bordo confirmam na quinta se participarão ou não da greve. Uma primeira votação na segunda-feira indicou que a categoria deve parar, segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas.
Professores da rede estadual, municipal e da rede privada também paralisarão suas atividades na sexta. O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Previdência e Assistência Social também aderiu ao movimento.
Já os funcionários dos Correios decidem nesta quarta (25) se entrarão em greve. Nesse caso, porém, a paralisação vai além da manifestação de sexta -a proposta é uma greve geral dos trabalhadores da empresa contra fechamento de agências e da suspensão das férias, entre outros pontos.
Outras categorias que devem paralisar na sexta em São Paulo são bancários, metalúrgicos (que devem parar também na região do ABC) e trabalhadores da limpeza urbana.
Na Baixada Santista, estão previstas paralisações de portuários e rodoviários, o que deve afetar as atividades do Porto de Santos.
Os sindicatos dos petroleiros de Minas Gerais, Espírito Santo, Amazonas, Pernambuco/Paraíba, Bahia, Duque de Caxias (RJ) e Ceará/Piauí também declararam adesão à greve. (Folhapress)
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