22 de novembro de 2024
Renovação da frota

Metrobus terá custo de R$ 835.138 mil por ano com aluguel de ônibus elétricos

Serão 116 carros alugados por um período de 16 anos
Ônibus elétrico que rodará no Eixão será alugado (Foto: Mel Castro/DG)
Ônibus elétrico que rodará no Eixão será alugado (Foto: Mel Castro/DG)

A renovação da frota no Eixo Anhanguera passará por um regime diferente de contratação de veículos. Os novos ônibus elétricos já anunciados pelo Governo que irão operar no trecho exclusivo não serão comprados. O edital prevê que as empresas interessadas em participar do pleito aluguem os ônibus. No total, o valor mensal para renovação de 116 veículos chega R$ 69.594,84 por mês e alcança R$ 835.138,08 anuais por um período de 16 anos.

No evento em que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) lançou o bilhete único que passa a valer a partir de amanhã (02), o secretário de Governo e presidente da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), Adriano Rocha Lima pontuou os detalhes do edital. Disse que o objetivo da contratação era substituir os veículos atuais movidos a diesel, pelos elétricos, passava não apenas por economia, mas por conforto e sustentabilidade. Serão alugados 116 novos carros.

“Além de serem ônibus novos, são ônibus elétricos, não poluentes, para vocês terem uma ideia só de custo da energia elétrica para andar cada quilômetro custa um quarto do que se pagaria com o que pagaria com o diesel hoje. Existe uma economia de custo grande para você transformar em veículos elétricos. É uma tecnologia não poluente que faz menos ruído sonoro e proporciona mais conforto com ônibus climatizados, ar condicionado, wifi gratuito, lugar para carregamento de celulares”, destacou Adriano. 

No evento, Adriano também destacou que o Governo e a Metrobus não terão de pagar pelos novos veículos. O que será feito é o pagamento da taxa de manutenção, além da energia elétrica utilizada pelos ônibus. “Ao invés de comprar, vamos pagar o custo da energia elétrica que é mais barato que o diesel e uma taxa de manutenção e todo o serviço de manutenção desse veículo ficará a cargo do fabricante, garantindo qualquer reposição de pesas, manutenção, seja de responsabilidade do próprio fabricante durante toda a duração do contrato que será de dezesseis anos”, pontuou.

Ao longo dos próximos 16 anos, o edital prevê um valor de R$ 1.460.726.096,76 para pagar a empresa vencedora – São um bilhão e quatrocentos e sessenta milhões e setecentos e vinte e seis mil e noventa e seis reais e setenta e seis centavos. O pregão eletrônico inicial está previsto para acontecer dia 4. Um consórcio formado pelas empresas Enel X, Marcopolo e Consórcio HP-ITA (Urbi Mobilidade Urbana) já realizou alguns testes no veículo em trechos do Eixo Anhanguera e até nas extensões para Senador Canedo e Goianira. Por isso, a tendência é que elas tenham alguma vantagem no processo. 


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