Após quatro dias desaparecido, o submarino que levava cinco pessoas para os destroços do Titanic no oceano atlântico norte já perdeu 100% de seu oxigênio, que tinha tempo estimado de duração até a manhã desta quinta-feira (22). Isso caso ele estivesse debaixo da água e intacto, na melhor das inúmeras hipóteses do que pode ter ocorrido com a máquina que, na verdade, é um submersível e se chama Titan.
As buscas, no entanto, continuam para tentar encontrar as cinco pessoas da embarcação com ou sem vida. Estavam no submarino o empresário e aventureiro britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, além do CEO e fundador da OceanGate, empresa proprietária do submersível, Stockton Rush.
Todos embarcaram nesta aventura no último domingo (18), com o objetivo de conhecer um dos mais icônicos navios da história: O RMS Titanic, construído em 1912 e que fez sua viagem inaugural no dia 10 de abril, partindo do porto britânico de Southampton com destino a Nova York. No entanto, ele naufragou e afundou cinco dias depois, após ter o casco perfurado por um iceberg.
Essa história é famosa e conhecida por quase todos, por conta, principalmente, do filme que leva o mesmo nome do barco, além de estudos, teses acadêmicas, peças de teatro, romances, documentários e séries de TV abordando o tema. Agora, novamente, o navio ganha destaque, mas como coadjuvante, já que o submarino desaparecido se tornou um dos assuntos mais comentados do mês e, provavelmente, do ano, dada a forma como tudo aconteceu.
Dentre megaoperações e memes, pessoas preocupadas e pessoas que fazem piadas com o assunto, não há como não ficar curioso com a história de que quatro pessoas muito ricas pagaram uma fortuna para viajar em um submersível que, inclusive, havia sido reprovado em testes de segurança.
Enquanto o assunto gera especulação, apreensão e, até mesmo, entretenimento na internet, o Canadá, os EUA, a Inglaterra e a França tem promovido a operação de busca do submersível Titan e seus tripulantes. Mais recentemente, de acordo com a CNN, um submarino da marinha britânica e equipamentos de uma empresa do Reino Unido ajudarão na busca pelo submersível Titan desaparecido.
“A pedido da Guarda Costeira dos EUA, o Reino Unido incorporou um submarino da Marinha Real para ajudar na busca e resgate do submarino desaparecido”, disse um porta-voz. Além disso, há outros equipamentos que podem chegar ao fundo do oceano controlados de forma remota e que estão auxiliando nas buscas.
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