Apesar de as taxas de juros ao consumidor e empresas terem caído no mês passado, os novos empréstimos se mantiveram estáveis na comparação com julho, mostram dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira (27).
As concessões de financiamento somaram R$ 12,2 bilhões em agosto na média diária, mesmo valor registrado em julho.
A taxa média de juros cobrada dos consumidores com recursos livres, que não incluem financiamentos imobiliários, empréstimos do BNDES e crédito rural, caiu de 63,8% ao ano para 62,3% ao ano entre julho e agosto.
No caso das empresas, a redução foi de 25,3% para 24,4%.
Sempre na mesma comparação, o spread (diferença entre o que os bancos pagam para captar e o que cobram na ponta) médio de consumidores e empresas se reduziu em 0,7 ponto percentual.
A inadimplência se manteve inalterada para consumidores e empresas -em 5,7% e 5,5%, respectivamente.
Cartão de crédito
O BC informou ainda que as novas regras para o cartão de crédito rotativo, que impedem que o cliente se mantenha por mais de 30 dias na modalidade, ainda estão reduzindo os juros dos que pagam o mínimo de 15% da fatura.
Esse consumidor pagou uma taxa média de 221,4% ao ano em agosto, uma leve queda de 2,4 pontos percentuais na comparação com julho.
No caso do chamado consumidor não regular, que é o que não quita esse percentual mínimo da fatura, houve aumento na taxa, de 504% ao ano para 506,1%. (Folhapress)
Leia mais:
- Mercado financeiro prevê inflação abaixo do limite da meta de 3%
- Prévia da inflação em setembro tem o menor resultado para o mês desde 2006
- Banco Central eleva projeção de crescimento da economia para 0,7% este ano
Leia mais sobre: Economia