Se o clima já estava tenso na relação entre o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), Sandro Mabel, por conta da revisão dos incentivos fiscais, nesta sexta-feira, o tom de críticas foi ainda mais elevado. Ronaldo Caiado rebateu críticas de Sandro Mabel após manifestações contrárias sobre a quarentena em Anápolis, de brasileiros repatriados da China, país em que há um surto de Coronavírus.
Mabel declarou por meio de nota ser contrário à decisão de Caiado em abrigar em Goiás os brasileiros que serão resgatados da China. Ele comparou que a população não poderia passar por outro trauma, como foi o Césio 137, em Goiânia, em 1987.
O presidente da FIEG defende que há outros locais disponíveis no Brasil que poderiam receber as pessoas, e que há um problema do ponto de vista econômico. “É um desastre para o Estado. Podemos sofrer segregação do que é produzido em Goiás, afetando a exportação de industrializados e carne,” argumentou.
Ronaldo Caiado recebeu a notícia no momento em que estava vistoriando a Base Aérea de Anápolis juntamente com o Ministro da Saúde. Luís Henrique Mandetta. No twitter, o governador em tom duro disse que a nota do presidente da Fieg é monstruosa. “Chocou nosso Estado de Goiás a posição desse canalha, mercenário e desumano”, afirmou.
{source}<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Estou na Base Aérea de Anápolis onde vamos fazer vistoria ao lado dos ministros da Defesa e da Saúde antes da vinda dos brasileiros da China. Fui informado da nota monstruosa assinada por Sandro Mabel. Chocou nosso Estado de Goiás a posição desse mercenário, canalha e desumano! <a href=”https://t.co/OgPC3RoMIT”>pic.twitter.com/OgPC3RoMIT</a></p>— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) <a href=”https://twitter.com/ronaldocaiado/status/1225807027911483393?ref_src=twsrc%5Etfw”>February 7, 2020</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>{/source}
Depois em entrevista, o tom ainda foi crítico, mas ainda bastante elevado. “Imagine a pátria virar a cara para seus próprios filhos. O povo goiano é acolhedor. Alguns só pensam em cifras e lucros, mas estes não representam o povo de Goiás”, declarou.
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