O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia e pré-candidato a governador por Goiás, Gustavo Mendanha (Patriota), reafirmou, nesta segunda-feira (2), o seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro nas próximas eleições, mesmo não sendo o nome escolhido para compor a sigla. A afirmativa foi dada em sabatina ao jornalista Marcos Carreiro, em live no Jornal O Popular.
De acordo com o político, a motivação pela busca do apoio de Bolsonaro se deu em razão do desejo de uma possível aliança, relacionado ao diálogo que já mantinha com o partido. “Conversei com os líderes que me acompanham, conversei com a minha família e, depois de sentir que esse realmente era o caminho a se seguir, eu fui até o presidente. E vale dizer que a minha história com o PL inicia antes da filiação do presidente Bolsonaro. Nós nunca deixamos de dialogar”, relatou.
“Quando fui até o partido, fui convidado pelo presidente Valdemar (Costa Neto), com anuência do presidente Bolsonaro, que até sinalizou para que eu realmente fosse aqui o candidato do partido. Depois, enfim, até pela relação que ele tem com o major (Vitor Hugo), o PL declinou em ter a candidatura do major, o que eu encarei com tranquilidade”, acrescentou Mendanha.
O pré-candidato ao Governo de Goiás salientou, entretanto, não se tratar de um motivo para mudar sua posição eleitoral. “Eu não seria incoerente, depois de ir ao presidente, dizer que estaria com ele, mudar minha posição por conta de o PL ter ou não a candidatura. Por isso, mantive o meu voto”, enfatizou, com a ressalva de que o apoio formal vai depender, porém, de questões jurídicas. “O meu partido a nível nacional está neutro, mas a minha posição pessoal é de defesa e de voto ao presidente Bolsonaro”, reforçou.
Questionado sobre o possível impacto nas eleições estaduais, em razão do apoio, Mendanha alegou acreditar não se tratar de algo que possa ter uma relação direta com os eleitores goianos. “A eleição nacional é nacional. As pessoas não vão mudar o voto por questão de um candidato a governador apoiar um presidente. Nós não podemos deixar que a eleição nacional suplante as discussões e, principalmente, os problemas que enfrentamos no estado de Goiás”, ponderou o político.
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