O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), disse que há uma carta assinada por lideranças do MDB que será divulgada em defesa da candidatura da sigla ao governo do estado, em 2022.
Em entrevista ao jornal O Popular, Mendanha afirmou que ex-governadores, inclusive, assinariam essa carta chancelando a tese defendida pelo gestor — de o MDB lançar candidato ano que vem.
“Tenho sido procurado por lideranças do partido que concordam com minha defesa de candiatura própria e vamos apresentar a carta propondo reuniões regionais para que as pessoas tenham voz e, ao final, que haja convenções, em fevereiro ou março, para que o partido tome uma decisão de unidade. Vamos propor também que não seja dissolvido nenhum diretório já existente. Estamos finalizando a redação e vamos apresentar em breve”, respondeu o chefe do Executivo de Aparecida.
Na última sexta-feira (21), o governador Ronaldo Caiado convidou Daniel Vilela a participar da chapa do DEM majoritária para a eleição de 2022, não confirmando se para vice ou por uma vaga no Senado. Daniel ainda não respondeu ao convite.
Mendanha vem defendendo, de há muito, uma candidatura própria do MDB ao governo do estado nesta próxima eleição. Em entrevista ao Diário de Goiás, ele disse que ficaria “frustrado” se seu partido não lançar candidato em 2022.
“Acho que ficaria frustrado. Time grande sempre tem que disputar campeonato. Nosso líder Iris Rezende sempre pregou isso. Eu defendo isso por acreditar que, de fato, o MDB é grande como partido em Goiás e está sempre sendo antagonista daqueles que estão no governo ou como protagonista, estando no governo”, argumentou.
Gustavo Mendanha afirmou, durante bate papo em programa de podcast Demorô, na última quinta-feira (19), que se o partido não exerce o papel democrático em escutar todo seu membro, ele analisa toda situação para saber se continua ou não, no partido.
‘’Se o partido cumprir todo rito dentro daquilo que está previsto para um processo de escolha, que é ouvir depois de debater, aqueles que defendem alianças, aqueles que defendem a candidatura própria, a gente fazer uma consulta dentro do partido e, se o partido apoiar, eu não tenho que definir nada. Agora, se o partido não faz esse processo democrático, se o partido não escuta os membros e a decisão é unilateral, aí confesso que faço uma avaliação de saber se eu continuo no partido ou não’’, afirmou Gustavo.
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