18 de dezembro de 2024
Economia • atualizado em 13/02/2020 às 01:20

Meirelles diz que Brasil vive clima de pessimismo exagerado na economia

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta sexta (26) que se instalou um clima exagerado de pessimismo no país em relação à economia. “Nós temos uma tendência, em determinados momentos em que as notícias são todas boas, de colocar um otimismo exagerado, o que é negativo porque leva a decisões equivocadas. Em alguns momentos, [de colocar] um pessimismo exagerado também. É importante serenidade e equilíbrio nesse tipo de situação”, disse. As informações são da Agência Brasil.

Para ele, o Brasil está discutindo e aprovando reformas importantes, como as reformas da Previdência e trabalhista, a lei do teto dos gastos e da governança das estatais, que estão colocando o país no rumo do crescimento. “É um momento em que o equilíbrio é importante”, reforçou.

Meirelles participou hoje do 89º Encontro Nacional da Indústria da Construção, em Brasília, promovido pela Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e realizado pelo Sinduscon-DF (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal).

O ministro apresentou aos empresários dados econômicos e destacou as boas perspectivas para a economia brasileira. Para ele, a crise política que o governo do presidente Michel Temer vive nas últimas semanas não vai atrapalhar a continuidade do crescimento que o país vem registrando nem a aprovação das reformas e projetos. “Isto é cada vez uma agenda nacional. A minha hipótese de trabalho é de continuidade [do governo Temer]”, disse.

Com a estabilização da economia e as reformas, segundo Meirelles, o Brasil tem condições de sair da crise e voltar a crescer em média 2,3% ao ano, nos próximos anos. “Com as reformas microeconômicas que também estamos propondo e a diminuição do tamanho do Estado, nós podemos aumentar essa taxa de crescimento potencial para os anos seguintes, podendo chegar ao número entre 3,5% e 4%. Aí sim entrar em uma rota de crescimento robusto”, explicou. (Folhapress)

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