22 de dezembro de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 09:43

Meio Ambiente discute mudanças climáticas em Goiás

Secretário do Meio Ambiente, Vilmar Rocha
Secretário do Meio Ambiente, Vilmar Rocha

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Secima), nesta segunda-feira (25) nomeou os membros que compõe o Fórum Goiano de Mudanças Climáticas. Segundo o secretário, Vilmar Rocha houveram mudanças climáticas nos últimos tempos e é preciso discutir a intensidade e consequência dessas mudanças.

O Fórum Goiano de Mudanças Climáticas foi criado pelo Governo de Goiás e tem como principal objetivo mobilizar e conscientizar a sociedade goiana a respeito das mudanças climáticas, bem como da preservação e conservação dos recursos naturais, com a finalidade de subsidiar a elaboração e implementação de políticas públicas relacionadas aos temas.

De acordo com o secretário, existem muitas suposições sobre o real impacto que a mudança climática pode causar. Segundo ele, no fórum serão discutidas tais questões com embasamento e fundamento científico. “Esse fórum será um espaço para se discutir essas questões, para que cada um traga suas experiências e vivências e a gente possa criar uma pauta e, a partir daí, estabelecer políticas públicas que busquem minimizar os efeitos do aquecimento global. Vamos pensar globalmente e agir localmente”, acrescenta.

Como conta Vilmar Rocha, o uso de combustíveis fósseis é uma das grandes causas das mudanças no clima. Para ele, é necessário investir em fontes de energia fóssil, como petróleo e carvão. “Nesse sentido Goiás tem inovado e se tornado um referência nacional com o Programa Solar e o incentivo ao uso e à geração de energia solar”, contou o secretário.

Outro ponto levantado pelo titular da Secima é a questão do desmatamento e sua consequente interferência no ciclo hidrológico e no volume de água dos rios. “Passamos recentemente por um estresse hídrico em Goiânia e na Região Metropolitana e a causa principal foi a falta de chuvas. O Sistema de Meteorologia e Hidrologia do governo nos apresentou dados que comprovam um forte déficit de chuvas nos últimos três anos na Bacia do Meia Ponte”, explicou Vilmar Rocha.

Na reunião de posse dos membros estiveram presentes 68 entidades e instituições governamentais e da sociedade civil, como Secima, Segplan, Secretaria de Saúde, Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED), Saneago, Celg, Ministério Público, UFG, UEG, Federação das Indústrias de Goiás (FIEG) Associação Comercial (Acieg), Federação da Agricultura (FAEG), Fecomércio, UGT, Incra, Funai, Ibama, Instituto Chico Mendes (ICMBio), Embrapa, Associação Goiana de Municípios (AGM) e diversas ONGs ambientais. 

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