07 de agosto de 2024
Cidades

Médicos em greve discutem proposta do IMAS na noite desta terça, 22

Presidente do Imas recuou da compra do imóvel. Foto: Prefeitura de Goiânia.
Presidente do Imas recuou da compra do imóvel. Foto: Prefeitura de Goiânia.

O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO) convocou uma reunião para a noite desta terça-feira (22) com os médicos credenciados ao Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (IMAS), que estão em greve desde o dia 2 de maio. Na assembleia, será analisada uma proposta da Prefeitura para que os médicos retomem as atividades.

O motivo da paralisação foi a falta de pagamento por parte do IMAS, que ainda deve prestações do ano passado. Foram interrompidas apenas as consultas e cirurgias eletivas. Serviços de urgência e emergência continuaram normalmente, como determina a legislação.

O secretário geral adjunto do SIMEGO, Dr Paulo Francescantonio, afirmou ao Diário de Goiás que a assembleia vai analisar a proposta enviada pelo IMAS na sexta-feira (18). Também será discutido se, ao aceitar o acordo, os médicos vão voltar imediatamente ao trabalho ou vão esperar o cumprimento da proposição.

“Já recebemos outra propostas que não foram cumpridas”, explicou o secretário, que espera pela concretização da promessa desta vez. Segundo ele, o IMAS propôs pagar todos os recursos atrasados do ano passado neste mês, e posteriormente, em junho ou julho, as parcelas atrasadas deste ano.

“A pauta principal é quitarmos os pagamentos atrasados. Estava ficando impossível trabalhar sem esses pagamentos”, reclamou o secretário. Segundo a assessoria de imprensa do sindicato, há profissionais sem nenhuma pendência documental com o IMAS e que não recebem desde julho do ano passado.

Em resposta, a Prefeitura afirmou, por meio de nota, que 95% dos pagamentos do IMAS estão em dia e que o prazo contratual para pagamento é de 90 dias. Quanto aos atrasos, o IMAS alega que são causados por problemas de documentação. “A falta dela [ a docuemtnação] em qualquer fase do processo de pagamento exige, por disposição legal, que se abra diligências para completá-la, o que acaba atrasando os pagamentos”, diz a nota.

O presidente do IMAS, Sebatião Peixoto, reiterou em entrevista ao Diário de Goiás, que a instituição está em dia com os médicos. Os pagamentos que ainda não foram feitos, segundo ele, estão impedidos por problemas de documentação, como o não pagamento de impostos.

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