23 de dezembro de 2024
Guerra

Cenas fortes: médicos de hospital bombardeado em Gaza fazem coletiva em meio aos corpos

Imagens chocantes fazem parte da tentativa desesperada das pessoas inocentes que sofrem com os ataques
Médicos durante coletiva em meio aos corpos de pessoas mortas após bombardeio em hospital. (Imagem: reprodução)
Médicos durante coletiva em meio aos corpos de pessoas mortas após bombardeio em hospital. (Imagem: reprodução)

Após um ataque aéreo matar ao menos 500 pessoas em um hospital bombardeado localizado na Faixa de Gaza nesta terça-feira (17), médicos decidiram fazer uma coletiva de imprensa em meio aos corpos na tentativa de chamar o mundo para a situação que a região vive. No vídeo, é possível ver um grupo de pessoas em pé, falando para as câmeras, enquanto há corpos espalhados por todos os lados e, abaixo, um homem que segura o corpo de um bebê que não parece ter mais de dois anos.

As informações porém, são incertas sobre a origem dos ataques. Enquanto veículos de imprensa afirmam que unidade de saúde era controlado pelo Hamas, as Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que o foguete que atingiu o hospital na Faixa de Gaza não partiu do território israelense. De acordo com a corporação, a Jihad Islâmica, o próprio grupo armado que atua em Gaza, teria realizado o ataque.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o artefato foi interceptado por um sistema de barreira israelense. Com isso, segundo o premiê, o foguete caiu e atingiu o hospital de al-Ahli. “O mundo inteiro deveria saber [que] foram os terroristas bárbaros em Gaza que atacaram o hospital, não as FDI. Aqueles que assassinaram brutalmente os nossos filhos também assassinam os seus próprios filhos”, disse.

Enquanto isso, autoridades de saúde em Gaza afirmam que pelo menos 3 mil pessoas foram mortas nos intensos bombardeios de Israel nos últimos 11 dias, desde que militantes do Hamas invadiram cidades israelenses, matando mais de 1.300 soldados e civis. O Hamas disse que o hospital bombardeado resultou na morte de pessoas deslocadas. Uma autoridade de alto escalão da Autoridade Palestina, reconhecida internacionalmente, que opera na Cisjordânia mas não em Gaza, descreveu situação como um massacre.

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