Na manhã desta segunda-feira (9), às 8h, médicos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia se reuniram em frente ao CAIS de Campinas para um Ato Público que visa denunciar as precárias condições de trabalho enfrentadas pela categoria e reivindicar melhorias no atendimento à população.
O movimento, que conta com a participação de profissionais da saúde, destaca a escassez de insumos, medicamentos, equipamentos e a falta de segurança nas unidades de saúde, fatores que têm comprometido o cuidado aos pacientes e levado os médicos ao limite do esgotamento físico e emocional. Além disso, os médicos exigem a regularização dos pagamentos das remunerações e dos recolhimentos ao INSS, que estão em atraso.
Segundo os manifestantes, a luta não é apenas por melhores condições de trabalho, mas também pelo direito de oferecer à população um atendimento de qualidade e pelo respeito aos pacientes e profissionais que sustentam o sistema público de saúde.
Em comunicado oficial, os médicos alertaram que a situação atual coloca em risco tanto a saúde dos profissionais quanto a dos pacientes, comprometendo a eficiência do sistema de saúde municipal. A manifestação, que busca sensibilizar as autoridades e a sociedade em geral, cobra mudanças urgentes para garantir condições adequadas de trabalho e um atendimento digno à população goianiense.
A mobilização também visa reforçar a necessidade de investimentos na saúde pública, para que os profissionais possam desempenhar suas funções de maneira segura e eficaz, garantindo o bem-estar dos cidadãos.
Suspensão da greve
A manifestação, embora ainda com forte mobilização, ocorre em um cenário de mudança. O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO), acatando uma decisão liminar do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, anunciou a suspensão da greve programada, que deveria começar às 7h desta segunda-feira, por 72 horas.
A liminar, que determina que o Sindicato e seus representados se abstenham de realizar a greve até que sejam comprovados os requisitos legais necessários, levou à suspensão do movimento de paralisação. Em nota oficial, o SIMEGO informou à sociedade goiana que, apesar da suspensão da greve, a luta pelos direitos dos médicos e pela melhoria das condições do sistema de saúde continua.
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