07 de agosto de 2024
Anápolis • atualizado em 15/10/2021 às 17:25

Médicos de Anápolis entram em greve nesta sexta-feira (15)

UBS em Anápolis. (Foto: Prefeitura de Anápolis)
UBS em Anápolis. (Foto: Prefeitura de Anápolis)

Os médicos de Anápolis deflagraram na manhã desta sexta-feira (15) uma greve que mobiliza parte da força de trabalho da saúde municipal. Os que participam do movimento paredista são concursados e sindicalizados.

De acordo com o Sindicato dos Médicos de Anápolis (Simea), a categoria sofre com salários defasados. Os profissionais também reclamam da retirada de uma gratificação que compunha a folha salarial. A entidade diz que cada médico recebia R$ 250 de gratificação por plantões de 12 horas e R$ 500 por plantões de 24 horas. O sindicato calcula que há um prejuízo de até R$ 2,5 mil mensais com o fim do benefício.

A greve atinge os atendimentos eletivos, que não serão realizados até que haja acordo com a prefeitura. Os atendimentos de urgência e emergência seguem normalmente, assim como a prescrição e distribuição de medicamentos nas unidades de saúde.

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Prefeitura de Anápolis e categoria tiveram reunião

O prefeito de Anápolis, Roberto Naves, ao lado do secretário de Saúde, Júlio César Spíndola, se reuniram com representantes do sindicado na última quarta-feira (13). De acordo com o Simea, porém, não houve apresentação de uma proposta por parte da administração. Por isso, a entidade deliberou pela greve.

Um documento com reivindicações foi entregue à Semusa. A lista elenca problemas também com estrutura e distribuição de Equipamentos de Proteção Individual.

“Os profissionais de saúde de Anápolis fizeram a sua parte durante o período mais crítico da pandemia. Trabalharam duro, num esforço conjunto com o poder municipal para fazer baixar os índices de morte e internação. O resultado foi o controle da doença. Agora, o Sindicato dos Médicos de Anápolis, em nome da classe e da população, pede socorro. Trata-se de um movimento não só pela valorização dos profissionais, mas acima de tudo, pelo respeito, pela segurança e pela saúde dos pacientes que precisam de atendimento”.

Simea.

O que diz a Semusa

Segundo a Semusa, a prefeitura está preparada para evitar que os atendimentos sejam paralisados em qualquer âmbito da saúde municipal. A pasta também lamentou a postura dos médicos e afirmou que “mesmo com a abertura do diálogo por parte do município, (os médicos) optaram pela greve”.

A nota afirma também que “a Prefeitura tem trabalhado para resolver todos eles de forma pontual. Há muito o que avançar, mas muito já foi feito para transformar Anápolis em uma referência nacional na área da saúde. O momento pede bom senso e trabalho para vencer os desafios”.

Mais cedo, o prefeito Roberto Naves disse que os médicos que aderissem à greve seriam substituídos por credenciados para que o atendimento não fosse prejudicado.


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