17 de agosto de 2024
Nova onda • atualizado em 17/11/2022 às 15:32

Médico infectologista alerta sobre cuidados diante de novas variantes

Boaventura Braz explica cuidados em relação à nova onda de variantes da Covid-19
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

O médico infectologista Boaventura Braz alerta que os cuidados preventivos contra as novas variantes da Covid-19 devem permanecer os que todos já estão acostumados a adotar ao longo dos últimos três anos: uso de máscaras especialmente em locais fechados e higienização persistente. 

As avaliações foram feitas em entrevista à Rádio Difusora Goiânia desta quarta-feira (17/11). O médico alerta que as novas subvariantes da Ômicron (BE.9 e BQ.1) são altamente transmissíveis, no entanto, os sintomas da doença têm sido leves e, quando muito, moderadas.

LEIA TAMBÉM: Recontaminação por Covid-19 pode ocorrer com intervalo de 20 dias, alerta especialista

“Tanto a BE.9 quanto a BQ.1 são duas subvariantes da ômicron e o que se tem observado é que são altamente transmissíveis. O que significa é exatamente o que estamos observando que aumentou muito o número de casos no país como um todo já. Tanto para uma variante como pela outra subvariante. O lado que deixa ou traz um pouco de tranquilidade é que as formas da doença têm sido leves e no máximo moderadas”, destacou aos jornalistas Jordevá Rosa e Isadora Picolo.

Pessoas com histórico de doenças devem redobrar cuidado

Boaventura pondera que todos devem acentuar os cuidados diante das novas subvariantes, mas aqueles que já possuem doenças prévias devem, além dos cuidados, atualizar as suas respectivas doses de vacina contra a Covid-19.

“Pessoas que estão imunodeprimidas e quadros de debilidades por comorbidades como diabetes, retal crônico e até a própria faixa etária devem aumentar os cuidados tanto do ponto de vista de precaução por exemplo, uso de máscaras em espaços coletivos também é necessário atualizar as vacinas. É preciso que essas pessoas estejam sempre imunoestimuladas pela vacina”, destacou

O uso de máscara, claro, deve continuar, especialmente em lugares fechados. “É importante, principalmente em ambientes coletivos e fechados onde tenha um volume de pessoas maior. Principalmente as pessoas mais suscetíveis tem que tomar muito cuidado. Mesmo outras pessoas, porque quanto mais pessoas infectadas maior risco de infectar quem de modo algum não poderia se infectar”, explicou.

No aguardo da segunda geração de vacinas…

O médico infectologista reclamou da demora para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar a chamada ‘segunda geração’ de vacinas contra a Covid-19. Tanto a Pfizer e a Moderna já desenvolveram imunizantes que estão sendo aplicados mundo à fora com proteção total contra as novas variantes.

“Quando a gente fala de segunda geração de vacinas, estamos falando das vacinas que já contém a sua estrutura o RNA da ômicron o que aumenta muito a segurança e efetividade da vacina. É muito importante e a gente já tem essa vacina no nosso país”, destaca.

“O que está faltando é, infelizmente, a Anvisa liberar a vacina e o Governo colocar a disposição da população. Lá fora, nos Estados Unidos e Europa, a vacina já está sendo aplicada desde o primeiro semestre deste ano”, pondera.


Leia mais sobre: / Brasil / Saúde

Comentários