A Polícia Civil indiciou o médico Nicodemos Júnior Estanislau de Morais por violação sexual mediante fraude contra quatro mulheres de Abadiânia. Segundo a corporação, o inquérito foi concluído na manhã desta sexta-feira (15).
Este inquérito é diferente do primeiro, que foi aberto pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Anápolis. Nessa outra frente de investigação, já há relatos de outras 54 vítimas. De acordo com a polícia, o inquérito deve ser concluído ainda nesta sexta-feira.
O médico ginecologista está preso desde a última sexta-feira (8), por ordem da Comarca de Abadiânia. Antes, ele havia sido detido por cinco dias, mas foi libertado por decisão da 2ª Vara Criminal de Anápolis. Morais está recluso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
Médico pode responder por mais crimes
Além de abuso sexual mediante fraude, Nicodemos Júnior Estanislau de Morais é investigado por importunação sexual e estupro de vulnerável. Estes dois crimes são apurados pela Deam de Anápolis.
Em depoimentos, as vítimas relataram que Morais enviava mensagens impróprias e de cunho sexual, além de pedir fotos delas nuas. Além disso, havia toques durante as consultas que saíam do padrão de um atendimento ginecológico.
A defesa do médico nega que ele tenha cometido qualquer crime.
Morais também foi interditado pelo Conselho Regional de Medicina de Goiás e não pode exercer a profissão no país.
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