07 de agosto de 2024
Especial

Medicinas alternativas disponíveis gratuitamente em Goiás

Cremic. (Foto: SES-GO)
Cremic. (Foto: SES-GO)

Não tão difundidas como a medicina tradicional, chamada de Alopática, as terapias alternativas também têm sua importância. Em Goiás, o serviço é ofertado de forma gratuita pelo Centro Estadual de Referência em Medicina Integrativa e Complementar (Cremic), antigamente chamado de Hospital de Medicina Alternativa.

Ao todo, são 19 práticas integrativas complementares, como a fitoterapia, quiropraxia, auriculoterapia e homeopatia. No entanto, apesar de os atendimentos serem oferecidos a toda comunidade goiana, é necessário que o passar primeiro pela regulação do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o diretor-geral do Cremic, Weiler Leão, as pessoas devem incialmente procurar um posto de saúde e pedir para que o tratamento seja encaminhado para o Centro. O paciente deverá comparecer primeiro à rede básica de saúde, fornecida pelo município.

“De toda forma, o sistema SUS precisa ser regulado. A pessoa tem que passar por esse sistema. Ela não pode vir direto. Em alguns casos o pessoal sugere alopatia, mas é só a pessoa insistir que quer fazer o tratamento com as práticas integrativas, homeopático, fitoterápico”, explicou o diretor.

O Centro de Medicina Integrativa realiza uma média de cinco a seis mil atendimentos por mês desde consultas até a produção de medicamentos, incluindo todas as práticas integrativas, como terapia individual, acompanhamento com nutricionista, entre outros.

Os tratamentos mais procurados, conforme Weiler Leão, são a auriculoterapia, homeopatia e fitoterapia. “Os tratamentos aqui têm um acompanhamento de, no mínimo, seis meses. Então, o paciente que às vezes procura [a unidade] fica de seis meses a um ano fazendo esse retorno. Não é um tratamento com resposta rápida, é um tratamento a médio e longo prazo”, ressaltou.

Ao Diário de Goiás, o diretor destacou a atenção maior que o Estado concedeu ao Centro nos últimos tempos, que possibilitou progressos em relação à manutenção. “A volta da produção de medicamentos tanto da parte de homeopatia quanto fitoterapia; a questão do ortomedicinal que estava desativado e já voltou a plantar, produzir, daqui três meses já terá produção própria do medicamento. Foram essas as ações que já mostraram reflexo positivo nos últimos quatro, cinco meses”, disse.

Profilaxia

O Centro de Medicina Integrativa também realiza o trabalho de prevenção, como no caso da Dengue. O medicamento é oferecido pela unidade tanto para a população quanto para a distribuição à prefeituras do interior. A finalidade do remédio é amenizar os sintomas da Dengue, caso a pessoa seja infectada.

“Esse medicamento, é só encaminhar para o secretario ou a própria unidade que a gente providencia, ainda mais se for órgão público. Para esse medicamento, o usuário não precisa de regulação, ele pode vir aqui direto e toma uma gotinha na hora. Não leva para casa porque a gente não tem capacidade de disponibilizar. Mas vale por três meses e a cada três meses a pessoa volta aqui para tomar”, afirmou.

Ainda segundo Weiler Leão, cerca de 500 pessoas procuram o medicamento no Centro todo mês, sem considerar os medicamentos encaminhados para outras unidades de saúde e municípios goianos. Não há contraindicação para tomar o remédio de prevenção à Dengue. Desta forma, todos podem ser imunizados, como gestantes, recém-nascidos e idosos. 

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