A médica que morreu no Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (Heelj), em Pirenópolis, em junho deste ano, teve a morte provocada por insuficiência respiratória após reação a medicamentos, aponta laudo da autópsia. Jayda Bento de Souza tinha 26 anos, e foi encontrada morta no banheiro do hospital por colegas de trabalho, após não aparecer para assumir o plantão.
Inicialmente, a Polícia Civil investigava possibilidade de suicídio ou homicídio, descartados após os resultados dos exames periciais. De acordo com a equipe que atendeu a ocorrência, ao lado da médica havia um frasco de remédio e uma seringa.
Os colegas de trabalho relataram que acharam estranho a médica não comparecer para assumir o plantão médico e fizeram buscas, até a encontrarem, já morta, no banheiro. Após resultado da perícia, foi descartada participação de terceiros e tentativa de suicídio, pois, de acordo com a Polícia, a morte teria sido acidental.
O laudo apontou que não houve superdosagem dos remédios usados, mas sim, uma reação química que provocou insuficiência respiratória, culminando na morte da jovem. Na investigação, a polícia descobriu que a médica utilizou um anestésico de curta duração, comumente usado em exames de endoscopia.
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