A média móvel de mortes por covid-19 em Goiânia aparece com tendência de alta no boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) na sexta-feira (4). No dia 26 de novembro, o índice estava em dois. Na média até o dia 2 de dezembro, subiu para 3.
Repiques na média móvel são comuns no gráfico da SMS. O último de proporção semelhante ocorreu em 27 de outubro. De lá para cá, o índice vem mantendo uma queda paulatina e frequente.
Até pelo baixo número, especialistas têm cuidado em analisar os repiques para não confudi-los com um indicativo de uma segunda onda da doença. No momento, as autoridades de saúde municipais e também do estado descartam a possibilidade de uma nova onda de infecções e ondas, embora admitam o risco e peçam que a população mantenha medidas profiláticas, como uso de máscara e distanciamento social.
Segundo o boletim, Goiânia, mesmo com o indicativo de aumento, não passa de cinco mortes diárias (por data da morte), desde oito de novembro, quando foram registrados seis óbitos pela doença. A última vez que houve mais de dez vítimas diárias na capital foi na segunda quinzena de outubro.
Internações têm estabilidade com leve tendência de alta
O boletim aponta também que as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) estão estabilizadas e com uma leve tendência de alta na capital goiana. A alteração, contudo, é mínima, conforme mostra o boletim abaixo.
A nível de estado, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) informou neste sábado que há 285.954 casos de covid-19 no território goiano. Destes, há o registro de 275.142 pessoas recuperadas e 6.455 óbitos confirmados. São 6.455 óbitos.
Também há 249.717 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 198.048 casos.
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