07 de janeiro de 2025
Educação • atualizado em 05/01/2025 às 13:29

MEC anuncia 112 mil novas vagas no Fies para 2025, com foco em estudantes de baixa renda

A novidade para este ano é a continuidade da modalidade Fies Social, criada em 2024
O programa também reserva cotas para candidatos pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência. Foto: Divulgação.
O programa também reserva cotas para candidatos pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência. Foto: Divulgação.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou a abertura de 112.168 novas vagas para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ao longo de 2025. Destes, metade será destinada a candidatos que atendem aos critérios do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e possuem renda familiar per capita de até meio salário mínimo.

A novidade para este ano é a continuidade da modalidade Fies Social, criada em 2024, que oferece financiamento de até 100% para estudantes em situação de vulnerabilidade social. Além disso, o programa também reserva cotas para candidatos pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência, ampliando o acesso à educação superior para grupos historicamente excluídos.

Segundo dados do MEC, no primeiro semestre de 2024, 39.419 estudantes migraram do Fies tradicional para a modalidade Fies Social, evidenciando a adesão crescente à política de inclusão e ampliação do acesso ao ensino superior. A expectativa do governo é que, com a ampliação das vagas e o fortalecimento da modalidade social, mais estudantes de baixa renda consigam concluir seus cursos universitários com condições de financiamento mais acessíveis.

O Fies, instituído pela Lei nº 10.260 de 12 de julho de 2001, tem como objetivo oferecer financiamento a estudantes de graduação em instituições de educação superior privadas, desde que essas sejam aderentes ao programa e possuam avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Desde 2018, o Fies passou a adotar juros zero para os estudantes, com uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.

Com essa medida, o MEC reforça seu compromisso em democratizar o acesso à educação superior, priorizando a inclusão social e a redução das desigualdades educacionais no Brasil.







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