O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo (Patriota), se manifestou, durante a sessão ordinária desta terça-feira (20/12), sobre a ação no Supremo Tribunal Federal (STF), movida pelo diretório nacional do Pros, que questionava seu terceiro mandato consecutivo no comando da Casa.
“Tentaram me matar, me tornaram imortal”, afirmou Policarpo. “Durante quase três meses, fizeram meu velório, tentaram distribuir meu patrimônio político dentro da cidade, dentro desta Casa, mas a justiça foi feita, ao contrário do que muitos aqui desejaram.”
O STF, vale lembrar, reconheceu a legalidade da votação que elegeu o vereador como presidente da Câmara para o biênio 2023-2024. No entanto, como o Diário de Goiás já mostrou, o caso ainda pode ser questionado no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO).
Em seu discurso, Policarpo também disse que “em momentos difíceis, a gente acaba descobrindo quem são as pessoas que de fato estão ao nosso lado” e criticou a tentativa de “interferência externa” no Legislativo da capital.
“Esta Casa não será regulada por agentes externos. Esta Casa terá autonomia de fazer suas votações, de tomar suas decisões. Enquanto eu ainda estiver naquela cadeira de presidente, a decisão maior sempre será do Plenário. A decisão maior sempre será dos vereadores”, afirmou.
Após o pronunciamento de Policarpo, pelo menos 24 vereadores pediram a palavra para declarar apoio às falas do presidente da Câmara.
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