07 de agosto de 2024
Saúde • atualizado em 07/12/2023 às 13:07

Maternidades: SMS Goiânia afirma que fez novo repasse ao Fundahc para garantir normalidade nos serviços

SMS se pronunciou afirmando que fez um repasse a Fundação de Apoio ao Hospital das Clinicas (Fundahc), nesta última quarta-feira (6).
A secretaria informa que todas as unidades estão funcionando normalmente, oferecendo assistência humanizada aos pacientes. (Foto: Divulgação).
A secretaria informa que todas as unidades estão funcionando normalmente, oferecendo assistência humanizada aos pacientes. (Foto: Divulgação).

Após cobrança de salários e direitos trabalhistas dos profissionais de saúde que atuam em maternidades públicas de Goiânia, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) se pronunciou afirmando que fez um repasse a Fundação de Apoio ao Hospital das Clinicas (Fundahc), nesta última quarta-feira (6).

Questionada pelo Diário de Goiás, a Fundahc afirma que somente a SMS estará respondendo sobre o caso e sobre os possíveis atrasos no décimo terceiro e vale alimentação. A secretaria informa que o novo repasse garante com que todas as unidades funcionem normalmente.

Crise nas maternidades

Em recente entrevista ao Diário de Goiás, o secretário de Saúde Wilson Pollara afirma que ao assumir a gestão enfrentou alguns impasses, entre eles o de lidar com a esfera da saúde em um período pós pandemia. “O Célia Câmara, que era para ser uma maternidade, passou a ser um ‘Hospital Covid’. Mudou totalmente o contrato inicial e isso altera totalmente o orçamento, e a prefeitura não tinha mais condições de pagar isso porque ela não tem o recurso”, afirmou.

Segundo ele a prefeitura ainda sofre com o corte do recurso complementar que obtinha pelo Federal na pandemia. “Nós recebemos recursos suplementares do federal na pandemia. O orçamento do Ministério da Saúde ele saiu de 160 bilhões e foi para 230 bilhões durante a pandemia, então houve recurso federal. Quando acabou esse recurso, o que aconteceu? Nós ficamos sem condição de pagar”, disse o secretário.

Relembre o caso

Em setembro, as três maternidades públicas do município de Goiânia, que são gerenciadas pela Fundação de Apoio Hospital das Clínicas (Fundahc), passavam por uma crise financeira. Na época as maternidades estão com um déficit de R$ 43 milhões nos últimos três meses, referentes aos repasses financeiros da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que não foram feitos integralmente.

As atividades voltaram a normalidade após o repasse de R$12 milhões à Fundahc permitindo retomar atendimentos eletivos nas unidades de saúde: Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), do Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI) e da Maternidade Nascer Cidadão (MNC).

A Fundação responsável pela gerencia das unidades alegou que na época o total em aberto era de R$ 43.347.902,315, mas que naquele momento o valor repassado será suficiente para regularizar pagamentos e garantir insumos para o retorno das atividades.

Em comunicado, feito em setembro, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz reforçou o compromisso da gestão em garantir atendimento de saúde pública de qualidade na Capital. “Foi repassado R$5 milhões à Fundahc, hoje repassamos mais R$12 milhões, chegando aos R$17 milhões somente neste mês”, reforçou.

Confira a nota da Secretária Municipal de Saúde na íntegra:

“A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) esclarece que as maternidades municipais, geridas pela Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), seguem oferecendo assistência humanizada e de qualidade aos pacientes. A secretaria reforça que um novo repasse à fundação foi realizado na manhã desta quarta-feira (06/12)”


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