A Maternidade Nascer Cidadão, referência em parto humanizado na Região Noroeste de Goiânia, tem vivido um movimento afetivo e simbólico: o reencontro de gerações de mulheres que nasceram na unidade e hoje retornam para dar à luz seus próprios filhos. Outras, que conheceram a qualidade do atendimento ao longo da vida, também repetem a escolha, reforçando a credibilidade construída em mais de duas décadas de funcionamento.
De acordo com a gerente assistencial, Jussara Borges, o fluxo de mulheres que vêm de diferentes regiões da capital e até de outros municípios para serem atendidas na Nascer Cidadão é contínuo e crescente. “É gratificante quando as mulheres voltam a buscar a Nascer Cidadão para ter seus bebês porque já conheciam o serviço prestado em nossa unidade. Isso é uma forma de gratidão que elas prestam para nós”, afirma.
Inaugurada em 2002, a maternidade consolidou-se como modelo de acolhimento e boas práticas obstétricas, principalmente no cuidado humanizado. O centro obstétrico é considerado referência na Região Metropolitana e frequente indicação durante o pré-natal feito pela rede municipal.
Entre as mulheres que reforçam essa tradição está Isabella Ribeiro dos Santos, de 23 anos, manicure, que nasceu na maternidade e, recentemente, retornou ao mesmo local para o nascimento de sua filha. “Eu já tinha ouvido falar muito bem da maternidade e durante o pré-natal no postinho me falaram de novo. Assim, eu tive minha filha aqui e fui muito bem tratada”, conta.
A história se repete também na família de Isabella. A irmã dela, Débora Jordana Ribeiro dos Santos, escolheu novamente a Nascer Cidadão para dar à luz sua segunda filha. Em trabalho de parto na última sexta-feira (…), ela recordava com carinho da primeira experiência.
“Eu tive minha primeira filha aqui, fui muito bem tratada. Os médicos são muito bons e as meninas da enfermagem cuidam muito bem da gente. A comida é boa e eu não queria inventar nada de novo. Como foi tudo muito bom no primeiro parto, decidi repetir o lugar de ganhar minha filha”, disse entre contrações.
Para Jussara, histórias como as das irmãs reforçam a missão das equipes e ampliam o senso de responsabilidade da maternidade. “Precisamos pensar sempre que estamos cuidando de vidas e de pessoas que confiam em nós, por isso nossa missão é ainda mais importante”, pontua a enfermeira.
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