O Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI), da Prefeitura de Goiânia, realizou nesta semana os partos de duas jovens ligadas a comunidades indígenas. Os atendimentos envolveram tanto parto normal quanto cesariana e reforçam a presença da rede pública municipal no acolhimento de gestantes de diferentes origens.
Uma das pacientes foi a adolescente indígena Narya Kotxihereru de Andeciwuala, de 15 anos, da etnia Karajá. Acompanhada do namorado, Ijerexi Karajá, 22 anos, ela deu à luz Nasili Bohodidi Karajá, no dia 10 de setembro, por parto normal. Narya vive na aldeia JK, na Ilha do Bananal (TO), e chegou a Goiânia há cinco meses, encaminhada pela Casa de Saúde Indígena (Casai). Durante esse período, fez o pré-natal na rede básica de saúde da Vila Redenção.
A outra paciente foi Stefany Araújo Lagares dos Santos, 19 anos, moradora da aldeia Buridina, em Aruanã (GO). Casada com um indígena da etnia Karajá, Stefany foi submetida a cesariana no dia 8 de setembro, dando à luz Luiz André Tximary, atualmente em acompanhamento na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN). Assim como Narya, ela também chegou à capital com o apoio da Casai, após realizar o pré-natal no município de Itaberaí.
Nos dois casos, as famílias destacaram o atendimento recebido e a possibilidade de manter o vínculo com suas culturas durante o processo de parto.
A direção da Maternidade Dona Íris informou que a unidade tem recebido gestantes indígenas com o apoio da Casai, integrando a rede pública municipal de saúde ao atendimento de populações tradicionais. “Receber gestantes indígenas e de comunidades tradicionais é uma grande responsabilidade. Nós trabalhamos para garantir que todas as mães se sintam respeitadas, acolhidas e seguras, independentemente de sua cultura ou lugar de origem”, destacou a diretora-geral da Maternidade Dona Íris, Ana Carolina Garcia.
Leia mais sobre: Maternidade Dona Íris / Maternidades municipais / Partos / Prefeitura de Goiânia / Cidades / Notícias do Estado
