A ex-deputada federal Marinna Santanma (PT) deu início a uma nova empreitada política, tendo em vista um projeto pessoal que vislumbra o Senado.
Acompanhada por líderes de sua ala partidária, o Movimento Cerrado, a petista busca espaço na chapa majoritária da oposição.
Ao que parece, ele não faz distinção entre a indicação do PT ou do PMDB para o pleito pelo Governo do Estado.
“Meu nome está à disposição do partido para disputar uma vaga como senadora”, declarou a petista.
Sua postulação, porém, não é fruto de um consenso.
O Partido dos Trabalhadores já indicou o nome do prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, como pré-candidato ao Executivo Goiano.
Segundo a vice-presidente do PT, Kátia Maria, para a formação de uma chapa mais competitiva, as vagas de vice e Senado deverão se oferecidas aos partidos aliados.
“Não estamos discutindo esta candidatura. Se o candidato ao governo é nosso, as outras vagas serão de outras siglas”, ressaltou Kátia.
Gomide, por sua vez, já antecipou que não deixará a Prefeitura de Anápolis para disputar outro cargo que não seja o Governo.
Neste contexto, Marina se antecipa como uma alternativa a um projeto partidário, caso a candidatura do prefeito não vingue até o início de abril, prazo máximo para a desincompatibilização.
Marina age para assegurar seu futuro político. Natural seria ela disputar novamente uma vaga na Câmara Federal. Mas o cargo de candidato pelo grupo ao qual pertence já tem dono: é do subchefe de assuntos federativos da Presidência da República, Olavo Noleto.
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