13 de novembro de 2024
Problema compartilhado • atualizado em 29/10/2024 às 15:13

Marden Júnior aponta sobrecarga de pacientes de Goiânia na saúde de Trindade como principal preocupação

O prefeito reeleito afirma que está avançando nas áreas de transporte coletivo e de segurança, mas que as demandas da capital atrapalham as resoluções na saúde de Trindade
Marden Júnior afirma que problemas da saúde de Trindade foram impulsionados por sobrecarga de Goiânia. Foto: Edinan Ferreira/SGG
Marden Júnior afirma que problemas da saúde de Trindade foram impulsionados por sobrecarga de Goiânia. Foto: Edinan Ferreira/SGG

O prefeito reeleito de Trindade, Marden Júnior (UB), destaca que a principal preocupação com a gestão da cidade para os próximos anos é a área da saúde. Segundo ele, a sobrecarga de pacientes advindos de Goiânia prejudica os atendimentos aos trindadenses e intensifica os problemas já enfrentados no município.

Um relatório desenvolvido pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCMGO), divulgado em setembro deste ano, aponta Trindade como a cidade goiana que menos investiu na saúde. De acordo com o relatório, a cidade aplicou o valor mínimo estabelecido na área, que é de 15%, com 15,62%, em 2021, 15,17%, em 2022, e 15,58% em 2023. 

Os dados demonstram a dificuldade do município em atender as necessidades da população nesse quesito, fato confirmado pelo atual prefeito, que também era responsável pela gestão desde 2021, e agora, reeleito até 2028. “A saúde nós estamos carecendo, de fato. A urgência e a emergência também sobrecarregam o nosso município”, destacou Marden Júnior.

Segundo o chefe do Executivo de Trindade, “um dos maiores desafios é relacionado à saúde”, se comparado às demais áreas como transporte, segurança pública e infraestrutura. No entanto, argumenta que a principal demanda da cidade é intensificada pelos problemas da saúde na capital. “Nós temos hoje um déficit muito grande na saúde básica de Goiânia, que sobrecarrega o nosso município”, apontou o prefeito.

Atualmente, Goiânia enfrenta uma crise na saúde, com falta de insumos nas unidades básicas de urgência e emergência, déficit de profissionais e dificuldades no cumprimento dos pagamentos aos prestadores de serviços. Ao Diário de Goiás, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) justificou que a alta na demanda ocorre “porque a rede municipal de saúde está pactuada para atender também esses moradores, e muitas vezes os pacientes optam por buscar serviços nas unidades mais próximas de sua residência”. A pasta ainda defendeu que “não há déficit de profissionais nas unidades de saúde de Goiânia”.


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