O governador Marconi Perillo se reuniu nesta quarta-feira (27/4) com o ex-ministro Eliseu Padilha e esteve na Câmara dos Deputados, em Brasília. A crise política e econômica pautou o encontro de Marconi com Padilha e com os parlamentares de PSDB, PP e PSD, com quem esteve. Deputado federal entre 1995 e 1998 e senador entre 2007 e 2010, Marconi foi efusivamente cumprimentado pelos parlamentares, que elogiaram o governador pela condução da gestão do governo.
A transição e o desfecho da crise foram tema também do encontro do governador com Eliseu Padilha, citado, nos bastidores, como o próximo homem forte de um eventual governo Michel Temer (PMDB) – caso o Senado aprove o afastamento e abertura de investigação contra a presidente Dilma Rousseff. Marconi e Padilha avaliaram o quadro econômico atual e falaram sobre possíveis saídas para a crise. O governador defendeu a construção de uma agenda de reformas.
Marconi também esteve com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, em busca de recursos para a área, e conversou duas vezes, por telefone, com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Com o colega tucano paulista, o tema principal, segundo interlocutores, também foi a crise.
Na condição de uma das principais lideranças nacionais do PSDB, o governador Marconi Perillo foi consultado hoje pelo presidente na legenda, senador Aécio Neves, sobre a conveniência de o partido integrar um possível governo do vice-presidente Michel Temer.
A consulta se deu na tarde desta terça-feira (26) pouco depois de a Comissão Especial do Senado eleger Raimundo Lira (PMDB-PB) e Antônio Anastasia (PSDB-MG) para presidente e relator da Comissão Especial que analisará o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Marconi Perillo disse que seu posicionamento não poderia ser diferente da conduta que sempre adotou em questões relacionadas a governabilidade. “Não será diferente agora. O meu compromisso sempre foi com o nosso Estado, com a governabilidade, as relações republicanas com os entes federais e municipais objetivando única e exclusivamente atender as demandas da nossa população”.
O governador prevê que, em uma eventual posse do vice-presidente Michel Temer, terá com ele uma relação muito boa. Lembra que foram colegas na Câmara dos Deputados. “Ele me conhece e reconhece a minha liderança, o meu trabalho e o meu esforço, além de reconhecer a importância da nossa bancada. Afinal de contas nós temos uma bancada muito expressiva no Congresso Nacional”.
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