O vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Antônio Carlos Ferreira, participou nesta segunda-feira (12), no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, de reunião com o governador Marconi Perillo e com representantes de 21 hospitais filantrópicos de Goiás. A iniciativa do encontro partiu do governador, no último dia 5 de dezembro, a partir de uma reunião com o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, em Goiânia, a quem solicitou ajuda aos hospitais filantrópicos do Estado.
Ao lado do secretário da Saúde, Leonardo Vilela, Marconi Perillo afirmou ter aproveitado o fato de Goiás ser hoje o maior cliente da Caixa no Brasil, com a folha de pagamento do governo e de grandes prefeituras, além das parcerias nas áreas de saneamento e habitação, para pedir ao presidente Gilberto Occhi que ajudasse os hospitais filantrópicos a organizar a saúde financeira das instituições. A partir da solicitação, foi marcada a reunião desta segunda-feira (12). “O presidente Occhi me disse haver muito interesse nesta reunião com os senhores para oferecer essas linhas de crédito que foram trazidas aqui pelo Antônio Carlos”, afirmou o governador.
Antônio Carlos Ferreira ofereceu duas linhas de crédito, BNDES Saúde e Caixa Hospitais, com juros abaixo dos de mercado. As taxas, explicou, variam entre 1,3% e 1,7% de juros ao mês, com carência para a primeira parcela entre 6 e 12 meses, e pagamento em até 120 meses. Ele explicou ainda sobre a possibilidade de repactuar os contratos, em caso de oscilação negativa da taxa de juros Selic.
Superintendente regional da Caixa em Goiás, Marise Fernandes de Araújo afirmou que a instituição tem condição financeira necessária para apoiar os hospitais filantrópicos. Antônio Carlos comentou o fato deste tipo de demanda ser recorrente em nível nacional, uma vez que a crise econômica fez com que uma parcela significativa da população migrasse dos planos de saúde para o atendimento público, aumentando a quantidade de atendimentos na rede pública, que inclui os estabelecimentos filantrópicos. “Apresentamos para eles os caminhos, as alternativas e as condições das nossas linhas de investimento e financiamento para que a gente possa contribuir com o alongamento do endividamento que os hospitais filantrópicos têm junto aos fornecedores e junto a outras instituições financeiras – inclusive a Caixa, e poder dar uma carência. O momento exige isso”, afirmou.
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