13 de agosto de 2024
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Marconi recebe 125 estudantes aprovados no Goiás Sem Fronteiras

Foto: Secretaria de Governo
Foto: Secretaria de Governo

O governador Marconi Perillo e o titular da Secretaria de Governo (Segov), Tayrone Di Martino, comandam nesta quinta-feira, 16, Palácio Pedro Ludovico Teixeira, reunião com pais dos 125 alunos que participam do Programa Goiás Sem Fronteiras. Realizado no Auditório Mauro Borges, o encontro, que também contará com a participação dos alunos beneficiados pelo programa de intercâmbio, servirá para dar as últimas instruções para a viagem de 30 dias aos EUA. O encontro será às 14 horas.

Os estudantes embarcarão no dia 25 de novembro e retornarão ao Brasil em 23 de dezembro e terão as despesas 100% subsidiadas pelo Goiás Sem Fronteiras. Além da bolsa de estudos, estão também sendo custeados pelo governo de Goiás as passagens aéreas, custos com passaporte e visto americano, material didático, alimentação, hospedagem, roupas de inverno. Cada estudante receberá US$ 100 por semana para despesas eventuais no exterior.

Segundo o superintendente da Juventude da Segov, Leonardo Felipe, o objetivo do projeto é fornecer educação, capacitação tecnológica, científica, profissional e de inovação, utilizando bolsas de estudo e imersão em um intercâmbio internacional. No total, serão investidos R$ 8 milhões no programa anualmente. Os beneficiários não tem qualquer custo com as despesas do intercâmbio, mas tem por obrigação oferecer palestras, minicursos e a transferência do conhecimento que tenham adquirido nos Estados Unidos.

SERVIÇO
PROGRAMA GOIÁS SEM FRONTEIRAS – REUNIÃO DE PAIS E ALUNOS COM GOVERNADOR MARCONI PERILLO
Local: Auditório Mauro Borges – Palácio Pedro Ludovico Teixeira
Quando: Hoje, 16/11, às 14h

Expectativas para o intercâmbio
Os gêmeos Felipe e Vinícius Rosa, de 17 anos, são da cidade de Formoso e passaram entre os 50 primeiros colocados na prova de seleção. Filhos de mãe lavradora, comentaram que seria difícil, se não impossível, arcarem financeiramente com viagem e estudos no exterior. “Essa chance está sendo muito especial para nós porque conseguiremos ter a primeira experiência fora do país. Nossa documentação está até atrasada, porque nem pensávamos que poderíamos ir para outro país, muito menos nesse ano, muito menos no ensino médio”, contou Felipe. “Fazer intercâmbio era algo fora da nossa realidade e o Goiás Sem Fronteiras está dando uma chance única pra gente”, agradeceu.

De olho no futuro, acreditam que o curso enriquecerá bastante seus currículos, aumentando as oportunidades de emprego. “Quero viver essa experiência. Viver lá fora, conhecer nova cultura, trazer o que aprendi para o meu país. É uma realização tanto profissional quanto pessoal”, disse Vinícius, ao contar que estava juntando dinheiro para, após terminar a faculdade, tentar fazer um intercâmbio. Sonho este que será realizado agora.

A oportunidade de imersão e domínio da língua inglesa é comemorada entre todos os selecionados, assim como toda a grade do curso. A goianiense Angélica Soares, estudante do terceiro ano do ensino médio, nos contou que o sempre almejou fazer um intercâmbio e que se inscreveu assim que soube da oportunidade. “Graças ao Programa eu terei essa oportunidade. Se não fosse ele, talvez eu teria esperança de outra assim na faculdade, o que seria muito difícil”, ressaltou, enquanto compartilhava a empolgação com os colegas de viagem que acabara de conhecer.

“Empreendedorismo e liderança global são coisas muito importantes para nossas vidas, independente das carreiras que vamos seguir. Temos que aproveitar isso para, de certa forma, mudar o mundo, não só ficar estudando as matérias. É algo muito bom e proveitoso para minha vida”, finalizou Angélica, que pretende também, futuramente, cursar faculdade no exterior.

Ana Paula Barbosa é de Minaçu e confessou que não acreditou ao receber a notícia. “Eu estava na escola e meu amigo me ligou falando que eu tinha passado. Fiquei sem acreditar, mas fiquei muito feliz quando o pessoal do Ibrae me ligou”, disse. “Eu viajaria para fora só após conseguir um emprego e juntar algum dinheiro. Agora eu não conseguiria fazer um intercâmbio sem o Programa”, pontuou.


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