18 de novembro de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 01:25

Marconi lança programa de economia solidária em Goiás

Governador lançou programa ao lado do Ministro do Trabalho (Foto: Governo GO)
Governador lançou programa ao lado do Ministro do Trabalho (Foto: Governo GO)

Foi lançado nesta segunda-feira (5), o Programa de Ações Integradas em Economia Solidária de Goiás. O objetivo é fomentar o desenvolvimento regional a partir de empreendimentos baseados na autogestão, solidariedade, rede de cooperação, respeito à natureza, comércio justo e consumo solidário.

O programa envolve convênio entre o governo estadual e federal no valor de R$ 3,2 milhões para beneficiar cerca de 1200 catadores de materiais recicláveis e 800 beneficiários dos programas sociais do governo federal.

O programa vai beneficiar inicialmente 86 municípios distribuídos em seis microrregiões do Estado: Ceres (Território 1, com 22 municípios), Anicuns (Território 2, com 13 municípios), Goiânia (Território 3, com 17 municípios), Vão do Paranã (Território 4, com 15 municípios), Pires do Rio (Território 5, com 10 municípios) e Quirinópolis (Território 6, com 9 municípios).

“O programa visa a formação, capacitação, assessoramento técnico e apoio a instalação de espaços multifuncionais em estruturas públicas, já existentes, não haverá gastos. Várias pessoas poderão se juntar em associações e agregar valores”, destacou o governador de Goiás Marconi Perillo.

A economia solidária tem como meta a gestão compartilhada que integra quem vende, quem troca e quem compra produtos e serviços. Tem como preceito o entendimento do trabalho como forma de emancipação das pessoas, por meio de processo de democratização econômica, porque possibilita que pessoas com pouca qualificação profissional saiam do mercado informal e possam criar alternativas de trabalho e renda.

Pequenos produtores rurais, produtores caseiros, artesãos e catadores de materiais recicláveis e outros podem se organizar em associações, agregar valor aos seus produtos e criar uma rede que promova a valorização dos produtos e, consequentemente, possam sobreviver com recursos gerados nesses empreendimentos.

“É importante também ir além dessas ações de capacitação para criar uma consciência das famílias onde os resíduos são gerados, para que possamos facilitar a vida dos trabalhadores que atuam nesse ambiente”, destacou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

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