A primeira rodada da pesquisa AtlasIntel divulgada na noite desta terça-feira (14/09) com números da corrida eleitoral para o Senado de Goiás mostra uma novidade em relação a outras sondagens: o empresário Wilder Morais, do PL empatado tecnicamente com o ex-governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB.
O levantamento mostra o tucano liderando a corrida com 17,8%, seguido de perto pelo ex-senador com 16.3% das intenções de voto. O empresário tenta voltar ao Senado Federal numa chapa-pura do PL com o candidato ao Governo, Major Vitor Hugo. Eles são apoiados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
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Pela primeira vez, o delegado Waldir Soares, do União Brasil, não aparece nas duas primeiras colocações. Com 13% das intenções de voto, ele é o terceiro na corrida ao Senado, de acordo com a Atlas.
A ex-deputada estadual Denise Carvalho, do PCdoB, com 7,9% aparece na quarta posição, à frente de nomes como Alexandre Baldy, do PP, que tem 7,2% e João Campos, do Republicanos, que tem 5,3%.
No pelotão final aparecem Manu Jacob, do PSOL, com 2,9%, o presidente do PSD, Vilmar Rocha, com 2,5% e Leonardo Rizo, do Novo, com 1,8%. Votos brancos e nulos somam 11,8% enquanto não sabem são 13,7%. São índices de indecisões menores que outros levantamentos divulgados até aqui.
Batalha pela fé
Numa eleição onde o voto religioso nunca fez tanta diferença, Marconi Perillo e WIlder Morais travam uma batalha dura pelos fiéis. O tucano lidera entre aqueles que se declaram “crentes” mas não tem religião: 32,3% e entre os agnósticos e ateus com 22,4%.
Já Wilder tem leve vantagem entre o eleitorado católico e evangélico, com 18,5% e 18,5%, respectivamente. 5,2% declaram pertencer a outra religião ante a 10,1% de Perillo. O empresário também tem 9,7% de eleitorado “crente sem religião” e 3,7% de ateus e agnósticos.
Entre os católicos e evangélicos, Marconi Perillo apresenta 17,2% e 16,8% do eleitorado, com percentuais pequenos de diferença atrás de Wilder Morais.
O delegado Waldir apresenta bom desempenho entre católicos (15,9%) e ateus e agnósticos (16%). Evangélicos correspondem a 11,2% de seu eleitorado.
A ex-deputada Denise Carvalho do PCdoB se destaca entre aqueles que se declaram de “outra religião”: 21,5%. Crentes sem religião são 12,2%.
O deputado federal João Campos (Republicanos) que têm vínculos tanto com a Igreja Assembleia de Deus como com a Universal do Reino de Deus tem 14,3% de preferência entre os evangélicos. Também tem 1,4% do eleitorado católico e o mesmo índice entre os que dizem ser de “outra religião”.
Veja o cruzamento na íntegra:
A pesquisa ouviu 1609 eleitores entre o período de 04 a 08 de setembro e foi registrada no TSE com o protocolo GO-03072/2022.
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