O governador Marconi Perillo (PSDB), que concorre à reeleição, foi o principal alvo dos adversários no primeiro debate com os candidatos ao governo do Estado, realizado nesta terça-feira (30) na TV Anhanguera. O embate, com cinco candidatos, teve críticas centradas na administração estadual pelos outros quatro participantes: Wesley Garcia (PSOL), Antônio Gomide (PT), Vanderlan Cardoso (PSB) e Iris Rezende (PMDB).
Já no primeiro bloco, em embate direto com Iris, o tucano o questionou sobre como ele pretende dobrar o efetivo das polícias. O peemedebista prometeu cortar gastos e criticou os investimentos de Marconi em publicidade. Segundo o peemedebista, com ele, ou “o bandido, muda de profissão, ou muda de Goiás”. Já Marconi afirmou que o discurso é demagógico e que dobrar o efetivo custaria mais de R$ 1 bilhão.
Terceiro e quarto colocados nas pesquisas, respectivamente, Vanderlan e Gomide também tiveram o seu embate. Gomide questionou Vanderlan Cardoso sobre financiamento público de campanha e fidelidade partidária. Vanderlan disse defender a fidelidade partidária. No entanto, Gomide o questionou sobre mudanças de partido e apoio a Marconi e Alcides Rodrigues, quando foi prefeito de Senador Canedo.
Vanderlan e Marconi também debateram sobre aditivos em obras, quando o socialista acusou o tucano de abusar desse artifício. O governador citou ações na infraestrutura e garantiu que houve redução no valor dos contratos em relação ao governo anterior. Na réplica, Vanderlan questionou aditivos na obra do Hugo 2, que segundo ele está “só a casca” e na GO-020. Marconi, na tréplica, disse que há transparência nos contratos e que Hugo 2 está pronto e vai começar a funcionar.
Mesmo o candidato Wesley Garcia – quinto colocado – centrou artilharia em Marconi. Ele perguntou sobre criminalidade no entorno do Distrito Federal. O tucano disse ter feito investimentos maciços em segurança e pediu participação do governo federal na área. Marconi também agradeceu por “liderar pesquisas no Entorno”, região de Wesley, pois, segundo ele, “ninguém trabalhou tanto pela região”.
Já no último bloco de perguntas e respostas, o governador perguntou a Iris sobre funcionalismo público e política tributária. Iris diz ter assumido, à época em que foi governador, com salários atrasados. Marconi insistiu na pergunta sobre tributação e citou mudança no IPTU em Goiânia. Iris não quis entrar no assunto da administração municipal e garantiu ter feito 70% do que há de infraestrutura em Goiás.
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