(Texto publicado original no Blog do Vassil Oliveira )
O governador Marconi Perillo, apesar de todo o desgaste com denúncias e envovimento com Carlos Cachoeira, e de claramente não ter controle do secretariado – a guerra interna mostra isso -, ainda assim é preservado de ataques constantes e diretos.
As reclamações de bastidores não impedem que o respeito a ele prevaleça não só no PSDB, seu partido, mas em toda sua base de apoio.
O mesmo não acontece com Iris Rezende. Até dentro do PMDB há críticas abertas a ele e nenhuma disposição de defesa, a não ser uma genérica declaração do tipo ‘ele é nosso líder maior’.
Quem mais ataca Iris como ‘o velho’ que precisa ser substituído ou derrotado, é o PMDB. Depois, o PT, que também faz o discurso do ‘novo’ não como necessidade de renovação de ideias e ações, independente da idade do eleito, e sim como algo fundamentado na eleição de qualquer outro, menos o velho Iris.
Não que isso tenha abalado, até agora, a imagem do, bem, velho Iris.
Com todas essas críticas, com todos os ataques, com toda a má-vontade de seus aliados, ele continua maior que PMDB, PT etc.
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Quando Marconi escolhe Iris como adversário, sabe que terá a seu lado, portanto, não apenas seus aliados mas também aqueles que deveriam ser aliado de Iris, mas que o tratam como inimigo.
No caso de Iris, para derrotar Marconi e os aliados adversários no voto, tem primeiro que vencer outra guerra: a resistência ao seu nome no meio político.
O povo?
O povo talvez nem tenha oportunidade de dizer que quer ou não Iris.
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