A geração de empregos está entre as prioridades de trabalho do ex-governador Marconi Perillo (PSDB). Candidato ao Senado, nesta reta final de campanha ele está percorrendo as entidades de representação de empreendedores e trabalhadores para apresentar, ouvir e debater propostas de ações e projetos que estimulem a criação de novas vagas de trabalho no Estado. Na manhã desta quarta-feira (3/10), ele esteve com diretores e integrantes da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) para dar prosseguimento a essa agenda para o mandato.
No encontro, em que foi recebido pelo presidente da entidade, Euclides Barbo Siqueira, Marconi apresentou suas propostas, ouviu as reivindicações de empresários goianos e falou sobre os desafios da próxima administração do Brasil. “Eu não podia deixar de vir aqui para falar sobre minhas ideias e ter uma conversa bem franca com vocês. No Senado quero trabalhar muito pelo País. Creio que, com a experiência que tenho como governador, podemos formar um grupo no Senado para auxiliar o presidente, para ajudar o nosso Brasil”, disse.
“Estou preocupado com o período pós-eleição. O resultado nos preocupa, porque as consequências dele ninguém consegue imaginar. Apoio o (ex-governador de São Paulo) Geraldo Alckmin porque ele foi governador quatro vezes do maior Estado do Brasil, uma economia maior que a Argentina, e ele deixou o Estado em situação favorável e com dinheiro em caixa”, disse. “Qualquer presidente eleito, vai ter dificuldade pra colocar o Brasil em ordem. O Senado vai ter que aprovar reformas para que o Brasil não quebre, e reformas não são aprovadas senão tiver a maioria a favor”, afirmou.
O candidato ainda destacou que a prioridade em Brasília vai ser o crescimento do país e de Goiás. “Vou ser a favor de reformas, da volta de geração de empregos, da redução de impostos e sempre ter uma relação harmoniosa com o fórum empresarial, continuar dando apoio às empresas e ser no Senado uma voz e ação concretas, de quem produz e trabalha a favor do país e principalmente do nosso estado”.
O presidente da Acieg, Euclides Barbo Siqueira, disse que abriu as portas da associação por respeito ao trabalho que Marconi fez durante todos os seus mandatos como o governador. “Nós reconhecemos o trabalho do Marconi para o setor produtivo de Goiás. Crescemos muito, nos estruturamos e o que nós queremos é que se ele for para o Senado, que ele continue o trabalho para desenvolver o nosso setor”.
Marconi também recebeu o apoio de empresários. “Nós temos que assumir responsabilidade, precisamos ter compromisso, por isso temos que ter um representante no Senado à altura. Precisamos de alguém para defender o setor produtivo e no Brasil, tudo passa pelo Congresso. Por isso o senador tem tanta importância e precisamos ter alguém que faça diferença”, disse o empresário Júlio César Campos.
O empresário Carlos Luciano Martins Ribeiro, do Grupo Novo Mundo, disse que hoje a empresa está em dez estados e que Goiás se destaca nos benéficos paras as empresas. “O Estado se destaca pelos incentivos fiscais e foi o Marconi que lutou por isso e transformou Goiás. Estado cresceu também em saúde, educação, cultura, tudo isso contribuiu para o desenvolvimento”.
O empresário Cyro Miranda, que foi suplente de Marconi no Senado, lembrou da grande articulação que Marconi tinha na casa. “Marconi lutou muito por Goiás. Nos dois primeiros mandatos dele como governador, trouxemos mais de 600 indústrias para Goiás. Isso tirou o Estado a visão de atraso, passamos a ser respeitados. Sou testemunha de que, no Senado, Marconi trabalhou por Goiás. É a pessoa certa para estar em Brasília para juntar os cacos dessa eleição extremista que estamos vendo”, disse.
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