O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), participou na manhã de hoje (26) do seminário Agenda do Pacto pela Reforma do Estado, promovido pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), em São Paulo. Na ocasião, o governador falou em nome do Consórcio do Brasil Central, que reúne os líderes de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Tocantins e Rondônia, e defendeu que os estados assumam o protagonismo na formulação de políticas para tirar o Brasil da crise.
Durante o seminário, Marconi propôs a discussão de temas como critérios para gastos públicos, previdência complementar, idade mínima de aposentadoria, estabilidade de servidores públicos, repactuação das dívidas dos Estados, além da rediscussão da Lei 8.666, conhecida como Lei de Licitações, que ele acredita serem inadiáveis para enfrentamento dos estados.
“A política precisa deixar de ser um problema no Brasil, e passar a ser uma solução”, disse o governador defendendo a importância da discussão compartilhada de temas da agenda nacional, com os setores produtivos.
Marconi ainda falou sobre a terceirização de 25% das escolas estaduais goianas, a partir de janeiro de 2016, como forma de melhoria da Educação. Segundo o governador de Goiás, os estados, às duras penas, assumiram a tarefa de pagar o piso salarial na Educação, e esse piso coloca o Brasil em uma das piores posições em termos de qualidade da Educação no mundo.
O seminário do MBC, entidade comandada pelo empresário Jorge Gerdau, foi realizado no World Trade Center, no Brooklin, em São Paulo. Participaram do encontro com os governadores lideranças empresariais de diversos setores: Rubens Ometto (Cosan), Carlos Jereissati (Iguatemi), Pedro Passos (Natura), Walter Lídio (Celulose Riograndense), José Galló (Lojas Renner), Cledorvino Belini (Fiat Chrysler), Paulo Cunha (Motorola), Flávio Rocha (Riachuelo), Francisco Graziano (Camargo Corrêa), Reginaldo Arcuri (FarmaBrasil), entre outros.
Além do governador de Goiás, Marconi Perillo, participaram da reunião 15 governadores: Geraldo Alckmin (São Paulo), Luiz Fernando Pezão (Rio de Janeiro), Pedro Taques (Mato Grosso), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Beto Richa (Paraná) e Confúcio Moura (Rondônia), Simão Jatene (Pará), José Ivo Sartori (Rio Grande do Sul), Paulo Hartung (Espírito Santo), Fernando Pimentel (Minas Gerais), Paulo Câmara (Pernambuco), Camilo Santana (Ceará), Ricardo Coutinho (Paraíba) e Marcelo Miranda (Tocantins).
Leia mais sobre: Brasil
