Na despedida, disse que sentirá muitas saudades, a maior, porém, será das vezes em que esteve na cidade de Goiás. Vou guardar no coração a forma carinhosa, amiga, respeitosa com que esse povo sempre me recebeu nesses anos”, confessou.
Ao descerrar a placa que inaugurava a duplicação e a iluminação do perímetro urbano da GO-070, Marconi afirmou que a nova rodovia representava o resgate de uma dívida histórica do Estado com a cidade de Goiás. “Essa duplicação, além de tudo o que representa para a região, é a ligação entre as duas capitais de Goiás. Ela significará a transformação merecida e necessária da Vila Boa, patrimônio da humanidade, como destino do turismo brasileiro”.
Declarou que “governar não é para qualquer um. Precisa de talento, vem de Deus. A arte de gestão é para quem tem compreensão exata do que é a gestão política e administrativa. Temos que enfrentar muitos desafios e barreiras. Temos aborrecimentos, embora eu seja otimista. Sou de não guardar mágoa”.
O governador disse ainda que na administração há os momentos de prazer, dando como exemplo estar naquela hora realizando uma solenidade em uma rua que foi reconstruída pelo programa Goiás na Frente, assim como outras 112 que estão sendo refeitas através da parceria com a prefeitura.
Durante a solenidade, entregou um cheque no valor de R$ 1 milhão para o hospital São Pedro de Alcântara. “Eu sempre disse que, enquanto eu fosse governador o hospital não pereceria por falta de recursos”, garantiu, ao criticar a falta de empenho de outros governos na manutenção da unidade. “Quando eu era governador, o hospital estava aberto. Eu saí, o hospital fechou; eu voltei, o hospital voltou a funcionar. Isso é vontade política”, declarou.
Marconi garantiu que em seus governos sempre priorizou a área da saúde. “Priorizei os hospitais e acho que cumpri a minha missão”, acrescentou ao declarar que os governantes não são iguais. “Existem profundas diferenças. Antes de mim, o governo repassava para a saúde, do orçamento estadual, apenas 3,5%. Eu fiz um compromisso, em 1998, que investiria 10% no mínimo, e estou investindo 12% na saúde, quatro vezes mais do que era investido naquela época”, recordou.
Salientou ainda que entrou no governo com sete hospitais sucateados. “Hoje estou deixando com 22 grandes hospitais bem equipados e funcionando. Acho que se eu tivesse cuidado só da educação e da saúde já teria valido a pena ter sido governador”, salientou.
Já ao final do discurso, quando se despedia do público e das autoridades, Marconi disse que não iria dizer adeus. “Vou dizer até breve. Continuarei sempre presente, solidário, parceiro, amando o povo desta terra”.
Emocionado e com os olhos marejados, despediu-se dos amigos e amigas da cidade de Goiás: “Deixo a todos um beijo de paixão, de carinho, de respeito, de amizade e de eterno compromisso”.
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