O governador Marconi Perillo declarou nesta segunda-feira (13) que tomou a decisão, junto com a área econômica do governo, de investir R$ 331 milhões, no ano que vem, em obras no sistema de distribuição de água na capital. O projeto é interligar o Sistema Mauro Borges ao Rio Meia Ponte, impedindo, desta maneira, que Goiânia volte a ter problema de desabastecimento como o registrado neste ano em decorrência da seca.
A decisão foi tomada depois que o governador recebeu um completo levantamento das obras necessárias para garantir o abastecimento sem que o sistema distribuidor fique refém das condições climáticas. “Vamos complementar todas as obras que faltam para a interligação dos sistemas Mauro Borges e Meia Ponte para não sermos mais surpreendidos com o desabastecimento” comentou.
Ele disse que, apesar de o Reservatório João Leite ter água que garanta o abastecimento de Goiânia, Aparecida, Goianira e Trindade, faltam os meios necessários para fazê-la chegar ao destino final. “Água nós temos demais, em abundância. O problema está na distribuição”, salientou.
Disse ainda foi muito preocupante a falta de água registrada este ano, mesmo o governo tendo investido quase R$ 1 bilhão em toda a estruturação do complexo produtor Mauro Borges. “Faltavam algumas interligações, que estamos providenciando. Uma vez detectado o problema, nós tomamos as medidas necessárias e fizemos os projetos. Nós vamos ter um linhão que irá levar água até o Meia Ponte”.
O comentário do governador foi feito durante discurso que proferiu na solenidade de premiação do “Construir Mais – 2º Prêmio Sinduscon de Boas Práticas”, ocorrida no auditório do Sesi, no Setor Santa Genoveva em Goiânia. Na ocasião, garantiu que o Governo de Goiás mantém firme o seu propósito de continuar colaborando com a contrapartida do Cheque Mais Moradia para a viabilização de projetos estruturantes na área de habitação em todos os municípios goianos. “Nós chamamos todos os municípios para fazerem parceria conosco com vistas à redução do déficit habitacional no Estado”, disse para garantir em seguida que a Celg “terá muito recurso para atender as demandas dos conjuntos habitacionais”.
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