Após críticas de candidatos de oposição ao governo de Goiás sobre segurança pública e crise da Celg, o governador Marconi Perillo (PSDB) afirmou que debaterá os dois temas durante a campanha eleitoral. Os argumentos de Marconi serão as ações efetivas empregadas em cada área e cumprimento das determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Durante reunião com a presidente da República Dilma Rousseff (PT) e com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na última quarta-feira (23), o governador obteve anuência de ambos quanto à origem da crise financeira da Celg. Segundo Marconi, foi a presidente quem iniciou a discussão sobre o tema, ao questioná-lo quem foi o responsável pela venda de Cachoeira Dourada.
“Fiz o que pude em meus governos para resolver os problemas herdados de uma empresa que ficou com todas as dívidas e ficamos sem nenhum ‘tostão’ para investir na Celg. Todo o dinheiro da venda de Cachoeira Dourada foi gasto aleatoriamente, sem planejamento”, destaca o governador.
SEGURANÇA
Marconi promete desmitificar a forma como alguns candidatos acreditam ser o caminho para solucionar a questão da segurança pública e ampliar o debate para alertar a população que o problema é nacional.
Algumas soluções, de acordo com o governador, seriam a mudança na legislação penal, na Constituição Federal, obrigação do governo federal em enviar recursos para os estados aplicarem em segurança pública e disponibilização das Forças Armadas nas fronteiras para impedir a entrada de armas e de drogas no Brasil.
“O governo federal tem, por exemplo, dinheiro para gastar com presídios, mas não o faz. Os presídios precisam ser federalizados. Não adianta candidato falar que vai resolver o problema da segurança da noite para o dia. Questões como essas precisam ser repensadas”, diz.
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