Na última sexta-feira (22), a Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) alinhou com os municípios a política estadual de urgência e emergência, que busca consolidar a regionalização da saúde no estado. Na ocasião, o secretário estadual da Saúde, Rasível Santos, afirmou que a medida é “um marco histórico”, e atende ao pedido do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), para levar a regionalização a toda população de Goiás.
A iniciativa inclui, entre outras diretrizes, adotar a Atenção Primária de Saúde como base do atendimento inicial, nas unidades hospitalares definidas por tamanho do município, e o gerenciamento do Samu, por consórcio intermunicipal macrorregionalizado. O procedimento será acompanhado pela SES, por meio do comitê gestor macrorregional da Rede de Urgência e Emergência (RUE).
Vamos iniciar os trabalhos para que nenhum goiano esteja a mais de uma hora de um atendimento pré-hospitalar, fixo ou móvel, no estado.
Rasível Santos
A gerente de Redes de Atenção da SES, Loreta Marinho Queiroz Costa, explica que a decisão vai efetivar os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), que é a base da regionalização da saúde, com a implantação da rede de urgência e emergência, iniciando pela atenção primária, que é o primeiro acesso do paciente.
A medida visa garantir o menor tempo possível de resposta no atendimento à população.
Loreta Marinho Queiroz Costa
O titular da SES explica que foi definida também uma tipologia hospitalar, uma linguagem única para o sistema, as linhas de cuidado do trauma, do AVC, do infarto e da sepse. A Rede de Urgência e Emergência e regionalizada e terá um novo modelo de governança, por meio da implantação dos comitês gestores macro regionais.
A medida aprovada nesta sexta-feira, na terceira reunião do ano da Comissão Intergestores Bipartite, foi comemorada também pela presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás (Cosems), Patrícia Palmeira de Brito Fleury. “É uma proposta inovadora de reorganização dos nossos serviços”, afirma.
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